De acordo com o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), as escolas vão fazer acordos com farmácias locais de modo a realizar testes de despistagem aos seus alunos.
Filinto Lima, presidente da ANDAEP, em declarações à agência Lusa, revelou que “Vamos celebrar um protocolo com a Associação Nacional das Farmácias (ANF), que vai permitir que os nossos alunos possam ser todos testados a custo zero para as famílias e para as escolas”.
A informação relativa a estes acordos deverá chegar na segunda-feira a todos os associados da ANDAEP, sendo que cada escola decidirá a forma como pretende realizar esta campanha de despistagem aos alunos.
Segundo explicou Filinto Lima, “Podem fazer os testes nas farmácias ou nas escolas”, recordando que, atualmente, cada pessoa tem direito a quatro testes mensais e que “há que rentabilizar essa oportunidade”.
Referindo a campanha de testagem à comunidade escolar, que teve início esta semana, mas que deixou alunos de fora, o presidente da ANDAEP afirmou que este acordo surge como forma de “contornar a previsível ausência de testes aos nossos alunos”.
Na segunda-feira, dia 10, data em que recomeçaram as aulas, professores e pessoal não docente começaram a ser testados nas escolas de todo o território nacional, sendo que, por decisão da DGS, esta campanha apenas abrange os cerca de 220 mil docentes e não docentes.
“Percebe-se que no arranque do 2.º período estão a ser testados professores e funcionários, mas não há nenhuma indicação de que os alunos possam ser testados”, referiu Filinto Lima.
O presidente da ANDAEP mencionou, ainda, que a maioria dos professores e funcionários estão a aderir a esta campanha de despistagem à covid-19, mesmo os que já receberam a dose de reforço da vacina contra o vírus.
Afirma Filinto Lima que “O grosso dos professores e funcionários já foi vacinado com a dose de reforço e mesmo assim está a recorrer à testagem. Na minha escola, por exemplo, tive uma forte adesão porque a testagem dá mais segurança”.
“A vacina não é obrigatória, assim como os testes não são obrigatórios. Neste momento, as escolas têm alunos, professores e funcionários que estão vacinados e outros não. Tal como uns foram testados e outros não”, concluiu.
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Escrito por João Serra
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