Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, falou hoje com representantes do setor da energia nuclear sobre “como acelerar o processo para aumentar a capacidade” de produção.
Boris Johnson recebeu, em Downing Street, juntamente com diversos ministros, um grupo de executivos, no âmbito de uma série de reuniões com responsáveis do setor de energia, com o objetivo de aumentar a produção britânica, dada a incerteza sobre o abastecimento global.
De acordo com um comunicado, na reunião, participaram empresas como Rolls Royce, Rothesay Life e Westinghouse Electric Company, debatendo “os benefícios de aumentar o investimento e remover as barreiras que impedem o desenvolvimento”.
O evento contou, ainda, com a presença da Nuclear Industry Association, Aviva Investors, Balfour Beatty, Bechtel Group Incorporated, EDF Energy, GE Hitachi Nuclear Energy, L&G, MACE, NAMRC, Nuclear Power Jacobs, Urenco e USS.
A nota menciona, igualmente, que os intervenientes consideraram benéfico “trabalhar juntos para tornar os projetos operacionais de forma mais rápida e económica”.
O primeiro-ministro britânico argumentou que “a energia nuclear deve ser uma parte importante do futuro sistema energético do Reino Unido, como uma fonte limpa, fiável e segura”.
Boris Johnson revelou, recentemente, que procura investir em projetos nucleares, apesar da oposição de grupos ambientalistas, bem como de diversos políticos.
Citando fontes do governo, o “Financial Times” avançou que os planos podem levar à construção de “pelo menos meia dúzia de novas grandes centrais entre 2030 e 2050”.
À exceção de uma, todas as centrais nucleares no Reino Unido estão previstas encerrar até ao ano de 2030, deixando apenas 4,45 GW de capacidade nuclear, correspondendo isto a metade da produção no início da década, de acordo com o jornal.
O primeiro-ministro britânico, recentemente, reuniu-se com dirigentes das principais empresas de petróleo e gás, visando discutir um aumento do investimento em projetos de exploração do Mar do Norte, com o objetivo de reduzir a dependência da Rússia, bem como garantir segurança energética.
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Escrito por João Serra
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