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Dietas sustentáveis: o reducitarianismo, o que é?

reducitarianismo

As pessoas têm os seus hábitos alimentares. Algumas privilegiam o sabor, optando por refeições calóricas, independentemente dos seus efeitos. Há também pessoas que pretendem emagrecer, que procuram conhecer melhor o que colocam na boca. 

Todas as pessoas sabem reconhecer que os alimentos são essenciais. Boas opções ajudam-nos; más opções alimentares prejudicam a nossa saúde. 

A nossa alimentação é fundamental para o nosso bem-estar. O nosso corpo é o nosso templo. A escolha dos alimentos que ingerimos tem um papel determinante no nosso organismo. Esse conhecimento sobre os alimentos que ingerimos pode ser decisivo. 

É também importante ter em consideração os perigos de determinadas dietas mais radicais. Desta forma, compreende-se a popularidade que o reducitarianismo está a ter. A palavra pode ser complicada, mas o conceito pode ter um papel bastante positivo na sua vida. 

Descubra as qualidades de uma dieta alimentar chamada reducitarianismo. Saiba o que é e o que ela pode representar para si.

O que é o reducitarianismo?

Este conceito alimentar visa reduzir o consumo de carne (vermelha e aves), peixe e marisco. Pode ainda levar à redução do consumo de laticínios e ovos, consoante o grau de motivação de quem segue esta dieta. 

Além disso, este regime alimentar ajudar a reduzir o nosso impacto ambiental. Este conceito, ao promover um consumo significativamente inferior de carne, permite-nos contribuir para a sustentabilidade ambiental e para o bem-estar animal.

A origem do conceito

Brian Kateman está na origem deste conceito interessante que compreende a dificuldade de assumir um compromisso alimentar do tipo “tudo ou nada”. Cortar totalmente com o consumo de carne é uma decisão radical e nem todos conseguem ter essa determinação.  

O fundador da Reducetarian Foundation era um vegetariano que gostava de comer fora com os amigos e a família, num contexto em que tendia a cometer alguns deslizes. Por isso, criou este conceito que fica entre o veganismo e o vegetarianismo e é apelativo, porque apenas visa reduzir o consumo de carne, sem radicalismos. 

Vantagens do reducitarianismo

As pessoas que sigam dietas ricas em produtos animais encontram-se mais suscetíveis a desenvolver determinadas doenças (nomeadamente, cancro da mama, da próstata ou do cólon). Desta forma, privilegiar alimentos de origem vegetal em detrimento de alimentos cárneos pode revelar-se bastante vantajoso. 

Esta opção garante uma maior ingestão de fibras, nutrientes antioxidantes, vitaminas e minerais, promovendo uma melhoria do funcionamento intestinal. Outros benefícios para a saúde consiste na promoção de uma perda de peso e uma redução da inflamação do organismo.

Segundo a FAO (Food and Agriculture Organization), a indústria da carne está na origem de cerca de 20% das emissões globais de gases com efeito estufa. O metano, quando comparado com o dióxido de carbono, tem 20 vezes mais potencial de aquecimento global. 

Além disso, ele é libertado em abundância a partir dos excrementos de animais. Por exemplo, a pecuária é uma das causas mais relevantes da poluição do ar e da água. Com esta indústria, pode ficar em risco a saúde das comunidades locais.

Liberdade

O reducitarianismo acolhe todas as pessoas que desejam reduzir a quantidade de produtos derivados de animais que integram a sua alimentação. Esta dieta concede maior liberdade a quem pretende reduzir significativamente o consumo de determinados alimentos (nomeadamente, carne, peixe, laticínios e ovos…). 

O indivíduo que opta por seguir este regime alimentar não tem de fazer um corte radical. Pode decidir como faz a redução dos alimentos referidos. 

Diferentes possibilidades

Brian concede diferentes opções às pessoas que pretendem seguir esta dieta. Alguém que pretenda garantir uma redução no consumo de carne e noutros produtos de origem animal pode fazê-lo de diferentes formas. 

O chamado reducitariano pode evitar este tipo de consumo durante os dias de semana, reservando para o fim de semana o consumo desses alimentos. Em alternativa, o reducitariano pode reservar apenas um dia. 

Outra possibilidade consiste em comer esse tipo de alimentos durante o período laboral (até às 18 horas). Caberá a cada um optar por uma modalidade que seja do seu agrado.

Incentivos

O fundador da Reducetarian Foundation concede a todos os interessados a possibilidade de comprar o livro “The Reducetarian Solution“. Este recurso revela-se uma oportunidade para as pessoas poderem aprender mais sobre este conceito e aprendem a “escolher comida saudável e sustentável”. 

Os conhecimentos podem ser aprofundados em diferentes matérias. Até é possível aprender a cozinhar um conjunto vasto de pratos vegetarianos. Como as fotografias podem fazer-nos constatar, existe bom aspeto nos pratos preparados. Mesmo sem carne, poderá haver refeições tentadoras.

Conclusão

Como tivemos a oportunidade de verificar, reduzir o consumo de produtos de origem animal garante-nos grandes vantagens. Além dos benefícios para a saúde (nomeadamente, a redução do risco de doenças cardíacas e de determinados tipos de cancro), o sofrimento de animais é mitigado. 

Optar por este regime, permite-nos reduzir a nossa pegada de carbono e ajudar a aliviar a crise global de água e comida.

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