Na sua edição “mais necessária de sempre”, o Amplifest está de volta ao norte do país, “ocupando” dois fins de semana.
Depois de dois anos sem quaisquer edições, devido ao contexto pandémico global, o Amplifest está de volta, reencontrando-se com o palco do Hard Club, no Porto.
No seu primeiro fim de semana, nos dias 7, 8 e 9 de outubro, o festival convida nomes como Pazuzu, Wolves in the Throne Room, Elder, entre outros.
Uma mudança de planos foi também já anunciada, dado que o baixista de Amenra, banda de post-metal belga, sofreu um acidente que o impedirá de interpretar o disco mais recente do grupo, “De Doorn”, lançado em 2021, preparando antes uma atuação acústica.
Por sua vez, nos dias 13, 14 e 15 deste mês, segundo fim de semana do Amplifest, bandas como Deafheaven, Black Emperor, Godspeed You!, Anna Von Hausswolff e Scúru Fitchádu encerram as festividades.
De acordo com André Mendes, da Amplificasom, em declarações à agência Lusa, foram “dois anos muito duros para toda a gente”, o que obrigou “pensar em grande”.
“É a edição mais ambiciosa de sempre, a mais necessária de sempre. Estamos todos a precisar de cansar o corpo, sair do Amplifest de alma cheia, com tudo o que estamos a propor. Um cartaz eclético. (…) Estávamos habituados a dois dias, de repente são três mais três. No fundo, são três Amplifests ao mesmo tempo”, disse.
“A linguagem do Amplifest sempre foi a de ter cartazes ecléticos. Não é de agora. (…) Como são seis dias, adoro o facto de termos Fennesz, Peter Broderick, The Bug, Scrutu Fitchadu, adoro que o Amplifest não seja refém de nenhum estilo. Ao início foi difícil o pessoal aperceber-se de que isto não é um festival de metal, é uma experiência”, acrescentou.
Com passes e bilhetes diários já esgotados, que trarão pessoas de 35 países diferentes, estas “ficam 10 dias no Porto, a consumir e viver isto”, entre outras coisas.
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Escrito por João Serra