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Dicas para poupar durante as férias de verão

férias de verão

Já se sonha com banhos de mar e longos jantares pela noite dentro rodeado de amigos e família, mas para que o merecido descanso não se transforme num pesadelo financeiro, é importante ser disciplinado durante as férias de verão.

Falamos em disciplina, contudo, isso não quer dizer que deve estar sempre a contar trocos ou perder momentos de diversão porque não quer gastar mais 5 euros, basta uma boa gestão e racionalidade.

Para ajudá-lo nessa tarefa, fique atento às dicas de poupança que temos para si.

Dicas para não por em causa a sua saúde financeira durantes as férias de verão

Não o vamos deixar cair em tentação, mas também não lhe vamos prender os movimentos, afinal de contas, o grande objetivo das férias de verão é divertir-se, mas com estas dicas vai ser capaz de manter as suas finanças em ordem durante e após o verão.

Dica 1: Fazer um orçamento

Sejam férias, sejam obras em casa ou qualquer outro tipo de atividade que o vai obrigar a abrir os cordões à sua bolsa, é importante que, antes de mais, faça um orçamento o mais realista possível. 

Para que seja possível chegar a um orçamento que acautele a sua saúde financeira, durante e após as férias, é importante que, entre outras coisas, faça um planeamento com antecedência que lhe permita marcar estadias e/ou voos a preços mais reduzidos.

Além disto, o orçamento deve contemplar ainda o aluguer de um carro, contratação de seguros de viagem e saúde (caso se verifique), gastos com alimentação e saídas noturnas, souvenirs e atividades de lazer.

Note que, no caso do aluguer de carros e contratação de seguros de saúde, deve tentar perceber se os transportes públicos são ou não uma solução alternativa e se o país de destino se encontra abrangido pelo Cartão Europeu de Seguro de Doença, algo que o vai permitir poupar algum dinheiro.

Já durante as férias, a ideia de poupança deve passar por:

– Fazer os almoços e jantares em casa. Caso o seu orçamento contemple almoços e jantares fora de casa, a ideia deve passar por fugir das zonas mais turísticas, já que aí os preços são altamente inflacionados;

– Escolha participar em atividades gratuitas ou mais baratas no seu destino de férias. Em Portugal, é possível encontrar, por exemplo, museus e monumentos com entrada gratuita e atividades de lazer interessantes e, também elas, gratuitas.

– Como já sublinhamos, se o seu destino de férias for bem servido de transportes públicos, deixe o carro em casa e assim aproveite para poupar.

– Estabeleça um valor máximo a gastar com souvenirs para os seus amigos e familiares.

Dica 2: Não recorra a créditos para financiar as suas férias

Apesar de permitirem que, de uma forma simples e rápida, obtenha o financiamento necessário para pagar as suas férias, os créditos ao consumo (cartão de crédito, crédito pessoal, crédito para férias) podem tornar-se, rapidamente, numa fonte de problemas e sorvedouro dos seus rendimentos.

Não se esqueça, depois do financiamento, terá de reembolsar o dinheiro pedido acrescido de juros, juros que, no caso de um cartão de crédito, são dos mais altos do mercado.

Assim, ao recorrer a um crédito para financiar as suas férias, irá ter uma menor folga orçamental nos meses seguintes, o que o poderá levar a entrar em incumprimento ou endividamento excessivo.

Dica 3: Utilizar uma parte do subsídio de férias

Com os créditos pessoais e cartões de crédito fora de opção, poderá fazer uso de uma parte das suas poupanças ou, em alternativa, recorrer ao seu subsídio de férias, mas atenção, não o utilize na totalidade pois, como veremos mais à frente, setembro poderá trazer-lhe despesas avultadas.

Por isso, gaste apenas uma parte do subsistido e, apenas, em despesas que considera essenciais para umas férias descansadas e tenha sempre uma visão financeira de longo prazo.

Enquanto uma parte do subsídio poderá ser gasto nas férias, aproveite a outra parte para saldar dívidas pendentes (amortização parcial ou total de um crédito, faturas de energia em atraso, Segurança Social/Finanças, etc.).

Dica 4: Criar ou reforçar um findo de maneio/emergência

Se ainda não criou um fundo de maneio/emergência, esta é a altura ideal para o fazer. Para além de lhe permitir ter umas férias mais tranquilas, este tipo de fundo vai ajudá-lo quando surgir um imprevisto ou uma necessidade financeira premente.

Por norma, um fundo de maneio/emergência deve incluir o dinheiro suficiente para cobrir as suas despesas correntes durante um período de tempo que vai dos três aos doze meses.

Se tem dificuldade em colocar algum dinheiro de lado todos os meses para alimentar o seu fundo de maneio, o nosso conselho é para que, entre outras coisas, direcione uma parte dos subsídios de férias e Natal para este fim e, caso tenha mais do que um crédito em seu nome, pondere consolidar créditos ou renegociar as condições dos contratos.

Dica 5: Ter sempre em mente o regresso às aulas

Infelizmente, as férias não duram para sempre e, assim, que terminam, voltam as responsabilidades profissionais e, no caso de ter filhos em idade escolar, a escola.

O regresso dos seus filhos às aulas traz consigo uma série infindável de despesas, tais como material de apoio (cadernos, canetas, lápis, etc.), livros, centro de explicações, atividades extracurriculares, roupa e calçado.

Estamos apenas a falar de crianças, mas se falarmos de adolescentes eu entram na faculdade, tem ainda de se preocupar com propinas, refeições, transportes e alojamento, algo que, hoje em dia, se torna numa tarefa só ao alcance de vencedores do Euromilhões.

Assim, enquanto estiver de férias ou, preferencialmente, até mesmo antes das mesmas, comece a pensar nestes gastos e a fazer um orçamento paralelo destinado ao regresso às aulas dos seus filhos.

Em termos de estratégia de financiamento destas despesas, poderá recorrer ao seu subsídio de férias ou, se já tiver um fundo de maneio/emergência, utilizar uma parte do dinheiro poupado.

Uma última dica, compre o material escolar com antecedência, já que, em setembro, os preços disparam em função da maior procura.

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