Em cima da mesa está a proposta do Ministério da Cultura para a atribuição de um cheque-livro no valor de 100€ para cada cidadão que more em Portugal e faça 18 anos.
São cada vez mais os movimentos de novos leitores, na faixa dos 18 aos 30, que se tem feito soar através das redes sociais. Fazem já parte de uma nova tendência – os booktok – que podemos seguir na plataforma do tiktok, e não só. Em outras plataformas como o instagram ou até mesmo o spotify, podemos seguir a categoria de influenciadores literários, e assistir a rubricas, lives, podcasts e vídeos sobre reviews de livros e ainda com direito a discussões (saudáveis) sobre os mesmos. Que haja uma tendência positiva nos jovens adultos e que nos deixa bastante satisfeitos, afinal de contas a nova geração também traz coisas boas e é importante realçá-las!
A verdade é que a venda de livros está a crescer em Portugal, e é graças à divulgação feita nas redes sociais. Aliás, segundo o presidente da APEL Pedro Sobral, “Um livro é falado no TikTok e no dia seguinte já vemos as vendas a subir”.
Este interesse cultural tem vindo a aumentar, a ganhar seguidores e a crescer em Portugal, sendo uma área reservada a leitores apaixonados pelo mundo literário.
A medida discutida sobre o cheque-livro pode vir a mudar o panorama literário para os mais jovens e a derrubar barreiras económicas.
Apresentada formalmente na passada terça-feira dia 16 de maio, visa potenciar e incentivar a leitura aos jovens e está a ser estudada entre editores e livreiros, juntamente com o Ministério da Cultura. Foi apresentada pela primeira vez no final do segundo confinamento, como uma das formas de combater as graves perdas que o setor livreiro sofreu em consequência da pandemia.
Apesar de estar prevista no Orçamento de Estado ainda para este ano, falta definir ‘’como e quando’’ entrará em vigor.