Já ouviste falar dos termos Low-Code e No-Code? Hoje iremos explorar estes conceitos cada vez mais presentes no dia-a-dia do mundo empresarial e não só.
Com o avanço da tecnologia, as empresas viram-se obrigadas a aumentar o seu esforço para cumprir com a elevada procura sem perder a qualidade exigida pelos seus clientes. Uma forma de garantirem que todos os seus serviços se encontram actualizados, seja a nível técnico informático, como também a nível de usabilidade e estética, é através de plataformas Low-Code e No-Code.
Estas plataformas surgem precisamente para responder à necessidade de escalabilidade empresarial e permite que uma pessoa com pouco conhecimento ou conhecimento básico de programação consiga rápida e facilmente construir um site, adicionar gadgets, plug-ins e até mesmo app’s através do modelo “drag and drop”, permitindo assim um aumento de produtividade da equipa técnica que pode focar-se noutros projetos mais complexos da empresa.
Qual a diferença entre low-code e no-code?
Apesar de serem plataformas semelhantes, existe uma diferença crucial. As plataformas de low-code requerem que tenhas um mínimo de conhecimento de código e programação, mesmo que seja um nível muito básico, enquanto as plataformas de no-code permitem que as uses sem nunca teres visto uma linha de código informático.
Além disso, as plataformas de low-code são um pouco mais flexíveis, customizáveis e poderás adaptar as soluções sugeridas ao teu site e aos teus objectivos. Enquanto as plataformas de no-code, não te permitem este nível de flexibilidade e customização.
Principais vantagens das plataformas low-code:
1 – Agilidade: a redução da comercialização de produtos de sites pequenos e médios é muito reduzida. Por exemplo, a plataforma Shopify, permite-te criar e desenvolver o teu site de e-commerce num espaço de uma semana. Assim como, os tempos de manutenção e atualização das aplicações são mais reduzidos.
2 – Autonomia: um dos maiores benefícios destas plataformas de low-code/no-code é que não precisas de ser um especialista a programar para poderes oferecer um produto de qualidade. As plataformas têm funcionalidades e modelos predefinidos que te dão uma autonomia no que toca ao desenvolvimento do teu produto/serviço. Permitem também dar tempo e espaço aos programadores de cada empresa, para se focarem em outras tarefas mais exigentes.
3 – Poupança: ao optares por este tipo de plataformas, o teu investimento inicial de configuração, formação e implementação irá ser muito mais reduzido do que se contratasses um especialista em desenvolvimento web. Existem diferentes taxas para o uso das plataformas dependendo das tuas necessidades e do volume de dados. No entanto, muitas destas plataformas já oferecem um período de tempo experimental gratuito ou até mesmo um plano básico grátis.
4 – Colaboração: a fácil acessibilidade das plataformas de low-code, permite que qualquer funcionário ou membro da tua equipa consiga participar de forma ágil e mais rápida na criação do teu produto/serviço.
Deixamos-te uma pequena lista de plataformas low-code que podes usar para desenvolver e escalar o teu negócio de uma forma mais fácil e rápida:
1 – Zeev: permite-te transformar o teu fluxograma numa app. Ou seja, transformas facilmente o teu fluxograma em workflows automatizados.
2 – Salesforce: reconhecida mundialmente, esta plataforma tem como principal foco uma solução de gestão para aproximar pessoas e empresas. Com plataforma de CRM integrada, oferece a todos os departamentos da empresa uma visão única e partilhada com cada cliente. Têm também uma plataforma chamada Salesforce Customer 360 que permite uma personalização adequada a cada necessidade dos seus clientes.
3 – Zoho: é uma empresa com pacotes de software low-code exclusivos e avançados para que consigas gerir os teus negócios de forma integrada. Ao ter mais de 45 App’s integradas no Zoho One consegues gerir, conectar e automatizar os diferentes processos do teu negócio. Tem também uma plataforma de CRM e um workplace para equipas.
4 – Mendix: esta empresa Holandesa dá-te a possibilidade de criares aplicações rapidamente a partir da sua plataforma low-code. Exemplos: portais online, fluxos de trabalho automatizados e processos digitalizados.
Agora que já desvendamos um pouco destes conceitos, podes criar o teu próprio negócio ou sugerires a experimentação e implementação de uma ou mais plataformas de low-code para que o teu negócio ou o negócio da empresa onde trabalhas cresça ainda mais e de forma mais eficiente.