Segundo anunciou a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), a cantautora portuguesa Rita Redshoes venceu o Prémio José da Ponte 2022, graças ao seu álbum mais recente, “O Lado Bom”, lançado este ano.
O disco, que inclui canções como “Sono” e “Contigo é Pra Perder”, é o quinto álbum de estúdio de Rita Redshoes, sendo o primeiro da cantautora integralmente escrito em português.
A SPA afirma que “Rita Redshoes tem tido uma presença regular e ativa nos palcos e nos estúdios, construindo uma obra que merece agora esta forma de reconhecimento”.
De acordo com uma fonte da SPA, a escolha da vencedora do Prémio José da Ponte 2022 foi realizada pela administração, pertencente à direção da SPA, bem como por “profissionais da área”.
Natural de Loures, Rita Redshoes, de 40 anos, iniciou a sua carreira na música, em 1996, como baterista na banda do grupo de teatro “Ita Vero”, da Escola Secundária de José Afonso, estabelecimento de ensino localizado na cidade natal da cantautora, apresentando-se com o nome Rita Pereira.
A cantora portuguesa deu o próximo passo na música, já como cantora e teclista, com os Atomic Bees, lançando um álbum intitulado “Love.Noises.and.Kisses”, em 2001.
Outros projetos da cantautora foram Rebel Red Dog, Photograph e a banda de apoio a David Fonseca.
Inspirada no filme “Feiticeiro de Oz”, em 2007, adotou o nome Rita Redshoes.
Fora do território nacional, Rita Redshoes já atuou em Macau, Timor-Leste, Alemanha, Espanha, Suécia, Países Baixos, França, Estados Unidos, Itália, África do Sul e Reino Unido.
Recorde-se que, nas edições anteriores deste prémio, o mesmo foi entregue a músicos como os Dama (2015), Agir (2016), Capicua (2017), Diogo Piçarra (2018), Márcia (2019), e Samuel Úria e Luís Severo (2020).
O nome do prémio é uma homenagem ao ex-baixista, produtor musical e compositor, que foi administrador da SPA e morreu em 2015, com 60 anos de idade, tendo como objetivo distinguir jovens criadores musicais portugueses.
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Escrito por João Serra