Por Cláudia Matias.
O ciclo lunar iniciado na Lua Nova de 19 de maio, em Touro, chega à culminação na Lua Cheia de 4 de junho (às 04:42, no horário de Portugal), a 13°18’ do eixo de Gémeos-Sagitário.
Chegou a altura de olharmos objetivamente para os resultados do processo de valorização e estabilização, que tivemos a oportunidade de iniciar na Lua Nova, para percebermos se está a decorrer como pretendido, ou precisa de ser ajustado durante a segunda metade do ciclo lunar.
O Sol em Gémeos, apelando à constante aprendizagem e troca de ideias, traz à luz da consciência as nossas crenças limitadoras e visões dogmáticas, representadas pela Lua em Sagitário.
A oposição dos luminares forma uma Cruz em T com Saturno (em Peixes), promovendo a tendência para olharmos o mundo por uma lente de ideias rígidas e perspetivas reduzidas.
Os regentes de Gémeos e Sagitário encontram-se ambos em Touro, Mercúrio em conjunção com Úrano e Júpiter conjunto ao Nó Lunar Norte, sendo que Vénus (a regente de Touro) permanece em Caranguejo, signo que, por sua vez, é regido pela Lua. O potencial de dinamizarmos a nossa perceção através da recetividade à intuição e de aumentarmos a confiança nos nossos recursos pessoais fica, assim, bastante dependente da nossa segurança emocional.
A proposta deste plenilúnio, para darmos continuidade ao processo de renovação dos nossos valores e das bases de nossa segurança interior, passa então por permitirmos que a experiência de interação e diálogo com os outros expanda o nosso conhecimento e a nossa compreensão da realidade, o que contribui inclusive para nos libertarmos de eventuais medos e inseguranças emocionais.