Marte ingressa em Virgem, no dia 10 de julho, e transita este signo até 27 de agosto.
Com Marte em signos de Terra, tendemos a direcionar a nossa energia ativa para concretizar algo. Em Virgem destacam-se as atividades produtivas, sejam manuais ou mentais, que permitam sentirmo-nos úteis e capazes.
Tal como em Leão, também aqui a nossa afirmação está muito ligada à obtenção de reconhecimento exterior. Mas em Virgem, a busca de apreço passa sobretudo por dominarmos determinada área e sermos eficientes no nosso trabalho.
Este é, assim, um trânsito propício para fazermos uma especialização ou aperfeiçoarmos alguma técnica; bem como, para realizarmos tarefas que requeiram método, rigor e atenção aos detalhes, ou que nos permitam colocar em prática as nossas aptidões pessoais.
O principal risco deste trânsito de Marte é tornarmo-nos excessivamente perfecionistas e críticos. Então, se não conseguimos fazer algo segundo o nosso nível de exigência, ou sentimos que os outros não nos valorizam devidamente, podemos direcionar toda a nossa crítica para o exterior.
Aquando do ingresso de Marte em Virgem, o regente deste signo – Mercúrio – encontra-se em Caranguejo e forma uma Cruz em T com Plutão (em Capricórnio) e a Lua (em Carneiro), conferindo muita emotividade à forma como lidamos com as nossas falhas, ou com a sensação de que os outros não reconhecem o nosso esforço e dedicação.
Assim, independentemente de quais sejam as nossas atividades quotidianas, durante este trânsito, é importante podermos realizar algumas tarefas que nos confiram a sensação de sermos úteis. Caso contrário, podemos ficar ressentidos e amargurados, reagindo com agressões verbais contra os outros.
A passagem de Marte em Virgem ajuda-nos a perceber se nos identificamos mais com a ideia de que “o ótimo é inimigo do bom”, ou que “o bom é inimigo do ótimo”. Isto é, se somos mais pragmáticos ou perfecionistas.
Para tal, podemos colocar-nos questões como as seguintes: “Quão exigentes somos naquilo que fazemos?”, “Quão tolerantes somos com as nossas falhas?”, “Preferimos fazer algo de forma razoável, ou não o fazer de todo?”, “Damos mais importância ao esforço ou ao resultado?”.