Saturno ingressou no signo de Peixes a 7 de março, no qual teve o primeiro período retrógrado entre 17 de junho e 4 de novembro.
A proposta para o período de retrogradação de Saturno, em 2023, foi, assim, de analisarmos as estruturas (coletivas e pessoais) que se propõem concretizar ideais de solidariedade, compassividade, pluralismo e inclusividade, de modo a verificar a sua idoneidade, responsabilidade e eficácia; assim como, identificar as estruturas que contrariam esses ideais piscianos e precisam de ser reformuladas.
A oposição entre Saturno e o Sol, que constitui o momento do período retrógrado em que a nossa análise tende a tornar-se mais objetiva, ocorreu no dia 27 de agosto, chamando a nossa atenção para a importância de estarmos bem conscientes da realidade para conseguirmos materializar os nossos ideais.
A passagem de Saturno a movimento direto, no dia 4 de novembro, a 0°30’ de Peixes, dá início à fase de colocarmos em prática os resultados da revisão efetuada durante o período retrógrado.
Saturno, estacionário na passagem a movimento direto, não faz aspetos maiores, mas recebe uma semiquadratura de Quíron (retrógrado em Carneiro), o qual se encontra no ponto médio entre Júpiter e Neptuno, os regentes do signo de Peixes. Destaca-se ainda o facto de Júpiter (retrógrado em Touro) e Neptuno (retrógrado em Peixes) estarem em oposição com o Sol (em Escorpião) e Vénus (em Virgem), respetivamente, sendo que os quatro planetas se encontram interligados por aspetos desafiantes de sesquiquadratura e semiquadratura.
Este contexto remete para a necessidade de responsabilizarmo-nos por assumir a nossa singularidade e aplicar a nossas capacidades pessoais, com foco e determinação, em iniciativas concretas, onde as nossas pretensões e a nossa capacidade de dádiva estejam alinhadas com valores práticos, realistas e sustentáveis.