Quíron teve o seu período retrógrado anual, entre 23 de julho e 27 de dezembro, no signo de Carneiro, com a proposta de analisarmos como temos lidado com as feridas na afirmação da nossa singularidade e promovido a integração dos nossos diferentes aspetos – emocional e instintivo, mental, físico, espiritual, individual, social.
No dia 11 de outubro ocorreu a oposição de Quíron com o Sol, intermediada por aspetos desafiantes de Vénus em Virgem e Saturno em Peixes, indicando que expressarmos a nossa identidade de forma mais completa, na relação connosco próprios e com o exterior, passa por interiorizarmos que: ao ajudarmos os outros, ajudamo-nos a nós próprios; e ajudarmo-nos a nós próprios permite-nos ajudar melhor os outros.
Com a passagem de Quíron a movimento direto, no dia 27 de dezembro, chega o momento de colocarmos em prática o que aprendemos durante este período de retrogradação, para prosseguirmos o caminho de cura das feridas na afirmação da nossa identidade pessoal integral.
Quíron estacionário, na passagem a movimento direto, encontra-se em conjunção com o Nó Lunar Norte em Carneiro, enquanto Marte, o regente deste signo, está em Sagitário, fazendo conjunção a Mercúrio e quadratura a Neptuno. Tal indica que as nossas capacidades individuais (emocionais, intuitivas, racionais, físicas e espirituais) devem ser guiadas por uma vontade pessoal que integre ideais coletivos construtivos. Caso contrário, a nossa energia pode dispersar-se em ideias e objetivos pouco claros ou irrealistas.