Júpiter teve o seu período retrógrado anual, entre 4 de setembro e 31 de dezembro, no signo de Touro, com o apelo de analisarmos os princípios e crenças que orientam a nossa busca de expansão no plano material.
No dia 3 de novembro, a oposição entre Júpiter e o Sol propôs-nos que tomássemos consciência de quanto a nossa ambição pessoal e as nossas ideias fixas estão alinhadas com valores práticos, para, se necessário, guiarmos a nossa capacidade de iniciativa e determinação em concretizar por valores mais realistas e sustentáveis.
Com a passagem de Júpiter a movimento direto, no último dia do ano, é altura de colocarmos em prática a reorientação do modo como procuramos expandir-nos no plano concreto, resultante da revisão que efetuámos durante o período retrógrado.
A estação de Júpiter, na passagem a movimento direto, ocorre em aspeto fluente com o Sol em Capricórnio e Saturno (regente de Capricórnio) em Peixes; e em sesquiquadratura com Mercúrio em Sagitário. Contexto que nos sugere que ampliemos a nossa perspetiva sobre como alcançar satisfação material, sem perdermos a adesão à realidade, nem descuidarmos as nossas necessidades básicas. A recessão mútua entre Júpiter em Touro e Vénus em Sagitário, que se verifica nesta altura, pode contribuir nesse sentido.
Retomando a questão que Júpiter em Touro nos coloca – “A nossa busca por valores materiais preserva o valor da Vida?” – é essencial lembrarmo-nos que nós somos Vida, que vivemos no plano material e temos necessidades físicas, mas que o nosso bem-estar depende de cuidarmos igualmente das nossas outras dimensões: emocional, mental, social, espiritual, …
Aproveitemos, então, os restantes quase cinco meses deste trânsito de Júpiter em Touro para aumentarmos o nosso amor pela Vida e desfrutarmos melhor daquilo que a vida na matéria nos proporciona.