O ciclo lunar que começou na Lua Nova de 18 de junho, em Gémeos, alcança a culminação na Lua Cheia de 3 de julho (às 12:38, no horário de Portugal), a 11°18’ do eixo de Caranguejo-Capricórnio.
A Lua Nova anterior proporcionou-nos a oportunidade de iniciarmos um novo ciclo ao nível da comunicação, da interação e da aprendizagem, que inclua uma melhor conjugação da nossa energia mental com a energia emocional e do nosso raciocínio lógico com as perceções extrassensoriais. A Lua Cheia é a altura de analisarmos objetivamente os resultados desse processo, para percebermos se está a decorrer como pretendido, ou precisa de ser ajustado durante a segunda metade do ciclo lunar.
O Sol em Caranguejo, apelando à conexão com a nossa vida interior, procura trazer à luz da consciência as nossas carências e defesas emocionais, representadas pela Lua em Capricórnio, que nos levam a exercer um controlo racional que condiciona o nosso acesso a outros recursos internos (emoções, instintos, intuições, etc.).
Esta é um dos plenilúnios mais difíceis, pois o Sol encontra-se no domicílio da Lua e esta encontra-se no signo do seu exílio, o que dificulta a consciencialização das nossas questões lunares. A conjunção de Mercúrio com o Sol, em oposição à Lua, também complica a conciliação entre os nossos pensamentos e sentimentos.
No entanto, os aspetos fluentes dos luminares com Júpiter (em Touro) e Saturno (o regente de Capricórnio, atualmente retrógrado em Peixes), que se encontram em sextil entre si, podem dar-nos uma ajuda, ao permitirmo-nos melhorar a confiança em nós próprios, nos nossos valores e sentido de responsabilidade, para que possamos fluir mais com a vida, vivenciar as nossas emoções mais livremente e, assim, desenvolver a nossa maturidade emocional e fortalecer a nossa estrutura interior.
A partir daí, torna-se mais fácil conjugarmos a nossa energia mental e emocional, o nosso raciocínio lógico e as perceções extrassensoriais; e aplicarmos construtivamente todas essas nossas valências, ao comunicar, interagir e aprender.