A Lua Cheia de 1 de agosto (às 19:31, no horário de Portugal), a 9°15’ do eixo de Leão-Aquário, corresponde à culminação do ciclo lunar iniciado na Lua Nova de 17 de julho, em Caranguejo.
A Lua Nova anterior proporcionou-nos a oportunidade de iniciarmos um novo ciclo ao nível do modo como lidamos com os nossos sentimentos e nos relacionamos com o nosso mundo interior. A Lua Cheia é a altura de analisarmos objetivamente os resultados desse processo, para percebermos se está a decorrer como pretendido, ou precisa de ser ajustado durante a segunda metade do ciclo lunar.
O Sol em Leão, apelando à manifestação de calor humano, traz à luz da consciência o que a Lua em Aquário representa: o modo como o nosso filtro racional limita o contacto com a nossa sensibilidade, promovendo a imprevisibilidade das nossas reações emocionais, que tendem, assim, a oscilar entre a indiferença e a explosividade.
Nesta Lua Cheia, o Sol encontra-se no seu domicílio, enquanto a posição da Lua é regida por Úrano (em Touro e recebendo a quadratura de Vénus em Leão) e Saturno (retrógrado em Peixes e oposto a Mercúrio em Virgem). Se do lado solar se encontra a proposta de exteriorização da energia amorosa; do lado lunar estão as atitudes de desconfiança e individualismo, que nos afastam daquilo que nos conecta com os outros.
Os luminares formam uma Cruz em T com Júpiter (em Touro), sugerindo atitudes exageradas, quer sejam de dramatização emocional ou de frieza; e pedindo-nos a coragem de mergulharmos na nossa vida interior (saída da Cruz em T em Escorpião) para recuperarmos as partes de nós que rejeitamos, ou não cuidamos devidamente, e sem as quais não podemos estabelecer ligações emocionais completamente autênticas, nem ter relações afetivas maduras.