Por Cláudia Matias.
Mercúrio transita em Capricórnio, desde 6 de dezembro de 2022, promovendo a ênfase na análise, objetividade, racionalidade, responsabilidade e exigência nos nossos processos de aprendizagem, interação e comunicação.
No dia 29 desse mesmo mês, Mercúrio entrou em movimento retrógrado, propondo-nos que analisássemos o realismo com que pensamos, aprendemos e comunicamos sobre as questões concretas da sociedade; a responsabilidade com que interagimos com os outros; o pragmatismo e a clareza com que nos exprimimos.
O encontro de Mercúrio retrógrado com o Sol, no dia 7 de janeiro, sugeriu-nos que a melhoria das nossas formas de expressão mental, no novo ciclo então iniciado, passasse por equilibrarmos a racionalidade e o sentido prático com a abertura a ideias inovadoras, à criatividade e à intuição.
Com Mercúrio a retomar o movimento direto começa a fase de colocar em prática os resultados da revisão do modo como aplicamos a nossa energia mental, efetuada durante o período retrógrado. Mas antes, Mercúrio estacionário na passagem a direto, no dia 18 de janeiro, pede-nos para parar e preparar a próxima etapa, em termos de expressão de ideias, comunicação, aprendizagem, trocas e interações.
Esta estação de Mercúrio ocorre em quincôncio com Marte em Gémeos (domicílio de Mercúrio) e semiquadratura com Saturno (regente de Capricórnio), indicando a necessidade de fazermos ajustes, no sentido de coordenar o plano das ideias com o plano concreto e as palavras com as ações, para, de seguida, aplicarmos a nossa energia mental de forma mais estruturada e realista, mas sem ficarmos presos a padrões de pensamento rígidos ou perspetivas limitadas.
Recordemos algumas questões propostas para o trânsito de Mercúrio em Capricórnio: “Quão objetivos somos na análise das situações?”, “Quão responsáveis somos nas nossas comunicações e interações?”, “Quão claros e concisos somos na expressão das nossas ideias?”, “Consideramos que os factos são importantes para confirmar as ideias, ou limitamos a nossa visão ao que os factos podem comprovar?”.