Por Cláudia Matias.
No dia 27 de janeiro, Vénus chega a Peixes, o signo da sua exaltação.
O planeta que recebeu o nome da deusa romana do amor, à qual a mitologia atribui origem celeste e marítima, tem as suas qualidades potenciadas no signo dos grandes oceanos. Na astrologia antiga, Vénus é considerada “o pequeno benéfico” e Júpiter, o regente tradicional de Peixes, “o grande benéfico”; enquanto o regente moderno deste signo, o planeta transpessoal Neptuno, é designado como “a oitava superior de Vénus”.
Se Vénus em signos de Água tende à valorização das ligações emocionais, em Peixes adquire um carácter particularmente amoroso, que tem como manifestação mais elevada o amor incondicional.
Assim, durante este trânsito de Vénus, que decorre até 20 de fevereiro, podemos notar uma sensibilidade acrescida aos problemas e sentimentos dos outros, maior necessidade de envolvimento emocional e tendência para expressar os nossos afetos com atos de proteção ou ajuda, eventualmente de forma altruísta.
Vénus em Peixes aumenta o romantismo, o que pode ser bastante favorável para as relações amorosas, desde que evitemos excessos de idealização, projeções ou dependências afetivas, que podem resultar em deceção e sofrimento.
Este trânsito também pode manifestar-se pelo prazer de sermos prestáveis e auxiliarmos, de forma compassiva e amorosa, pessoas com as quais não temos uma ligação próxima, animais ou outros seres que precisem de ajuda.
Enquanto Vénus transita em Peixes, podemos colocar-nos algumas questões como estas: “Quão sensíveis somos aos problemas e sentimentos dos outros?”, “A nossa imagem das pessoas de quem gostamos é mais idealizada ou mais realista?”, “Qual a nossa capacidade de altruísmo e compassividade?”.