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Como criar um plano financeiro pessoal?

plano financeiro

Saiba como criar plano financeiro que resulte numa melhor gestão de finanças pessoais. 

Mais uma volta ao sol, mais uma crise do capitalismo surge para abalar as nossas finanças pessoais. Como é habitual, ciclicamente, o capitalismo abre brechas e nós somos chamados a fechá-las com os nossos parcos rendimentos.

Sem aumentos salariais em vista e fixação de preços na energia, combustíveis e outros bens de primeira necessidade, só nos resta apertar o cinto e gerir da melhor forma o dinheiro que nos cai na conta através de um plano financeiro que resulte numa melhor gestão de finanças pessoais.

Como criar um plano financeiro pessoal?

Qualquer plano financeiro digno desse nome passa, invariável e primeiramente, pela criação de um orçamento que lhe permita ter uma perspetiva abrangente não só sobre o dinheiro que entra e sai da sua conta, mas sobretudo em que é que o gasta.

Pode fazê-lo à antiga com caneta e um caderno ou de forma mais tecnológica através de uma folha excel no computador ou uma aplicação no smartphone. O importante é que consiga assentar as receitas e despesas por mês de forma a ser-lhe mais fácil fazer comparações mês a mês.

Em termos específicos, neste orçamento deve apontar todas as despesas (mesmo as mais pequenas), gastos correntes (eletricidade, gás, água, renda, etc.) e gastos sazonais/inesperados (impostos, seguros, consultas no dentista, etc.). Do lado das receitas, para além do seu ordenado, podem constar entradas para vendas ocasionais (carro, móveis, etc.) ou biscates que possa fazer.

Com a perspetiva 360º sobre as suas finanças pessoais que o orçamento lhe oferecerá, ser-lhe-á mais fácil estipular uma estratégia de poupança que poderá passar, por exemplo, por cortar 5% nas despesas através da renegociação de contratos de energia e telecomunicações, troca do carro por transportes públicos, corte nos jantares fora de casa, etc.

Temporárias ou não, o importante é que este orçamento o ajude a ganhar rotinas de poupança que lhe garantam que o dinheiro chegue sempre até ao final do mês e, se possível, possa servir para conseguir criar uma fundo de maneio para fazer face a situações inesperadas no futuro.

Este fundo de maneio ou fundo de emergência é um ponto fulcral na criação de um plano financeiro e deve correspondera pelo menos três meses de despesas correntes, ainda que o ideal sejam seis meses. 

Assim, por exemplo, caso tenha despesas na ordem dos 600 euros, o fundo deverá ter cerca de 3600 euros, isto é, seis vezes mais.

Contudo, para que isto seja possível, é importante que comece a simplificar a sua vida financeira libertando-se, tanto quanto possível, de dívidas com cartões de crédito, impostos ou inclusive a amigos ou familiares, a prioridade deve ser o pagamento dessas mesmas dívidas.

É importante não deixar as suas dívidas acumularem-se, por isso pague-as de imediato ou, caso não seja possível, procure renegociar e recorrer a planos de pagamento negociados com os credores.

Investimento

Até aqui falamos de contenção de despesas e poupança, mas o seu plano financeiro deve passar também pelo investimento. Tal, contudo, não significa que deve investir avultadas quantias de dinheiro num imóvel ou produtos financeiros. Para investir bem e multiplicar o seu dinheiro, é importante perceber qual o seu perfil de investidor e quais os riscos e benefícios.

Se vai investir é essencial ainda que não aplique o seu dinheiro num único produto financeiro. A diversificação dos investimentos traduz-se numa menor vulnerabilidade às oscilações dos mercados ajudando-o, consequentemente, a proteger a sua saúde financeira.

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