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Erros Financeiros que destroem as suas poupanças

Erros Financeiros

Para além do valor dos salários, quando o orçamento não chega ao final do mês e se corre o risco de deixar contas por pagar, isto também poderá ter a ver com erros financeiros cometidos com a gestão dos seus fundos.

A ausência de um plano de poupança, o consumo excessivo que se traduz no abuso do cartão de crédito ou na acumulação de créditos, são apenas alguns desses erros que acabam por minar a saúde da nossa carteira, mas existem mais. Venha conhecê-los.

Erros Financeiros que destroem as suas poupanças

• Não ter noção do orçamento disponível

O dia de receber o salário é sempre esperado com ansiedade, mas poucas famílias se dão ao trabalho de organizarem um orçamento mensal que lhes permitam saber qual o valor disponível para gastar e/ou poupar.

Este é um dos erros financeiros que podem deitar todos os planos de poupança que possa ter e levá-lo a entrar em incumprimento com, por exemplo, o pagamento de prestações de crédito ou da eletricidade.

É, por isso essencial, ter sempre uma noção exata de qual o rendimento mensal disponível decorrente de salários, rendimentos suplementares e todos os rendimentos estáveis.

Para além disto, deve ainda fazer por conhecer o peso dos impostos no seu salário e nos rendimentos suplementares, bem como saber diferenciar o salário bruto do salário líquido de modo a obter uma imagem o mais fidedigna possível do quanto vai entrar na sua carteira todos os meses.

• Ausência de pensamento de longo prazo

Para muitos portugueses, “chapa ganha é chapa gasta”. Isto significa que para muitos aglomerados familiares, o dinheiro é para ser gasto em função das exigências ou necessidades do Presente e nunca com o pensamento num futuro imprevisto ou para, por exemplo, garantir o ensino superior aos filhos.

Apesar de todos os condicionalismos decorrentes dos baixos salários praticados em Portugal, este é um erro que não deve cometer. Defina um plano e procure cumpri-lo rigorosamente.

• Não ter um pé-de-meia

A ausência de um pensamento de longo prazo acaba por se refletir na não criação de um fundo de maneio para fazer face a uma emergência ou para garantir uma reforma mais desafogada financeiramente.

Se ainda não pensou em começar um, ainda vai a tempo. Comece por pôr de lado 10% do seu ordenado, mas se não for possível, comece com 5% ou mesmo 3%. Neste exercício de poupança mensal, o ideal é atingir uma quantia equivalente a entre três e seis meses de despesas.

• Abusar dos créditos

De acordo com o Banco de Portugal, a dívida dos portugueses aos bancos cresceu, em 2020, cerca de 2,3 mil milhões de euros, dos quais 2,2 mil milhões estão relacionados com créditos. A facilidade com que se utiliza o cartão de crédito e/ou se pede um novo crédito pessoal para amortizar um crédito anterior faz com que a situação financeira das famílias portuguesas não seja propriamente a mais saudável.

De modo a evitar estes erros financeiros comuns, certifique-se de que não vai pôr em risco a sua estabilidade económica com os créditos que contrair, pense duas vezes antes de utilizar o cartão de crédito e, caso a situação se complique com a acumulação de créditos e o aumento da sua taxa de esforço, pondere se um crédito consolidado não o pode ajudar a ultrapassar esta dificuldade.

• Serviços e subscrições em demasia

Hoje é um novo pacote de Internet, amanhã uma subscrição da Netflix, depois o ginásio e o dinheiro vai-se esvaindo. O marketing é cada vez mais forte e deixa no ar a ideia de que todo o novo serviço é uma necessidade que deve ser satisfeita imediatamente, mas o que o Marketing não diz é que o seu orçamento vai sair desgastado de todo este frenesi consumista.

Para evitar que isto aconteça, opte por planos familiares (alguns podem incluir amigos) sempre que possível e abdique do que for prescindível.

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