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Formação Profissional Remunerada: Como fazer?

Formação Profissional Remunerada

O saber não ocupa lugar, mas se puder juntar o conhecimento a uma formação profissional remunerada o incentivo para adquirir ou atualizar competências será maior.

Num momento em que se atravessa uma verdadeira revolução digital em que o domínio de competências mais aprofundadas no domínio do online surgem não só como uma necessidade, mas também como uma oportunidade para que muitos trabalhadores consigam melhores empregos e condições salariais.

Falamos do digital, mas a formação profissional remunerada afigura-se como uma extraordinária oportunidade para qualquer cidadão que pretenda requalificar-se profissionalmente e abrir portas a novas oportunidades de emprego.

O que é?

No âmbito daquilo que está definido no Sistema Nacional de Qualificações (SNQ), a formação profissional remunerada afirma-se como um tipo de formação que visa dotar os indivíduos de competências para o exercício de uma ou mais atividades profissionais.

De acordo com o Código do Trabalho, a formação profissional remunerada tem, entre outros, como objetivos:

  1. Assegurar a formação contínua dos trabalhadores da empresa;
  2. Proporcionar qualificação inicial a jovens que ingressem no mercado de trabalho sem essa qualificação;
  3. Promover a qualificação ou reconversão profissional do trabalhador em risco de desemprego;
  4. Promover a integração sócio-profissional do trabalhador pertencente a um grupo com particulares dificuldades de inserção;
  5. Promover a reabilitação profissional do trabalhador com deficiência, em particular do trabalhador cuja incapacidade resulta de acidente de trabalho.

Entidades que oferecem formação profissional remunerada

Apesar de não ser a única instituição com uma oferta formativa remunerada, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) é a entidade que mais ofertas de formação profissional remunerada oferece bastando ao candidato, para que possa frequentar um curso de formação profissional, satisfazer algumas condições, como a idade ou as habilitações escolares, por exemplo.

Por norma, os candidatos a uma formação remunerada IEFP devem reunir conjuntamente, a idade e as habilitações escolares referidas em cada oferta de formação. Para o efeito, deverá entrar o no site do IEFP e pesquisar por “ofertas de formação”.

Estas ofertas encontram-se discriminadas por serviço regional, o que ajuda o candidato a eleger o tipo de curso que pretende frequentar em função da maior ou menor proximidade geográfica.

Atenção, diferentes cursos têm diferentes condições de acesso. Para verificá-las, pesquise no site da Agência Nacional para a Qualificação qual o tipo de percurso formativo mais indicado para si.

Para além do IEFP, existem centros de Formação de Gestão Participada que, na prática, juntam o domínio público (IEFP) a entidades ou associações de caráter privado representativas das organizações patronais e sociais de diversos setores de atividades económica. 

Para que se consiga situar, a seguinte lista apresenta os principais Centros de Formação de Gestão Participada existentes em Portugal:

CECOA – Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins;

CEFOSAP – Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional;

CEFPI – Centro de Educação e Formação Profissional Integrada;

CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica;

CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel;

CFPIC – Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado;

CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia;

CFPIMM – Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário;

CFPSA – Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar;

CICCOPN – Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte;

CINCORK – Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça;

CINDOR – Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria;

CINEL – Centro de Formação Profissional da Indústria Eletrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias de Informação;

CINFU – Centro de Formação Profissional da Indústria de Fundição;

INOVINTER – Centro de Formação e de Inovação Tecnológica;

CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato;

CENCAL – Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica;

CENFIC – Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e das Obras Públicas do Sul;

CENJOR – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas;

CITEFORMA – Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias;

CPJustiça – Centro Protocolar de Formação Profissional para o Sector da Justiça;

MODATEX – Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios.

Por último, mas não menos importantes, existem os Centros de Formação privados. Contudo, como estas ofertas destes centros não estão sistematizadas, poderá ser-lhe mais difícil encontrar centros e cursos. Caso encontre uma formação que lhe agrade num destes centros, não se esqueça de verificar se as entidades são certificadas.

 

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