Neptuno iniciou o seu período de retrogradação anual a 30 de junho, no signo de Peixes, com a proposta de analisarmos se estamos a desenvolver, e a aplicar no nosso quotidiano, ideais de compaixão, solidariedade, aceitação da pluralidade, inclusividade, humanitarismo e conexão com a dimensão espiritual.
No decurso deste período retrógrado, ocorreu, no dia 19 de setembro, a oposição entre o Sol e Neptuno, que indicou a necessidade de integrarmos os nossos valores pessoais com ideais coletivos, a nossa racionalidade com a sensibilidade emocional aos outros, o nosso realismo com a fé num mundo melhor para todos.
No dia 6 de dezembro, Neptuno retoma o movimento direto no signo do qual é o regente moderno, pelo que, começa a fase de concretizarmos os resultados da revisão efetuada durante o período retrógrado.
Neptuno fica estacionário, na passagem a movimento direto, em oposição à Lua em Virgem, o que sugere uma elevada sensibilidade e capacidade de ajudar o próximo, mas também o risco de oscilarmos entre a idealização e a desconfiança relativamente aos outros.
Uma vez mais, o contexto requer que tenhamos capacidade de analisar objetivamente as situações para sermos efetivamente úteis aos outros.
Por outro lado, devemos ter presente que Neptuno em Peixes representa a ideia de que “somos todos um”, ou seja, que estamos todos interligados. Assim, serviço não é só o que fazemos em prol dos outros, mas também o cuidado com o impacto que as nossas ações e atitudes podem ter noutrem.