No dia 22 de novembro, o Sol ingressa em Sagitário, o signo de Fogo mutável.
Sagitário é o último signo do triângulo de Fogo e representa a expressão da nossa identidade individual no coletivo, principalmente através da partilha de ideias e saberes. Sendo o signo mutável que fecha o terceiro quadrante do zodíaco, visa a síntese e compreensão do significado das nossas experiências relacionais, que se reflete na nossa filosofia de vida.
A combinação do dinamismo do elemento Fogo com a aprendizagem da modalidade mutável resulta na procura constante de experiências e/ou conhecimentos, na persecução de novos horizontes, na orientação para o futuro e, sobretudo, na busca pela verdade e pela compreensão do sentido da existência.
Júpiter é o planeta regente de Sagitário, o que se reflete nomeadamente na busca por sabedoria e desenvolvimento, na jovialidade, na autoconfiança e na projeção no futuro. No sentido menos positivo, propicia diversos tipos de excessos, autocomplacência, arrogância, intolerância e dogmatismo.
O grande desafio deste signo é o de processarmos internamente a multiplicidade de situações e conhecimentos externos com que contactamos, de modo a expandirmos o nosso entendimento; e partilharmos o resultado dessa síntese interior da nossa experiência exterior, não como uma verdade única, mas como a nossa visão, que pode eventualmente ajudar outros a encontrar a sua própria verdade.
O trânsito do Sol em Sagitário, que decorre até 22 de dezembro, traz-nos a proposta de tomarmos consciência das crenças, princípios e ideais em que se baseia a nossa visão da vida; e da forma como os transmitimos aos outros.
Aquando do ingresso em Sagitário, o Sol faz quadratura com Saturno (em Peixes), o que reduz a tendência sagitariana para o otimismo e lembra-nos que não basta acumularmos experiências, precisamos de retirar daí aprendizagens para o nosso desenvolvimento pessoal. Por outro lado, os aspetos de sesquiquadratura com Quíron (retrógrado em Carneiro) e semiquadratura com Vénus (em Balança) apontam a importância de afirmarmos a nossa perspetiva singular, com independência, mas também de sabermos escutar os outros e respeitar as suas posições.
Durante este trânsito do Sol, podemos colocarmo-nos questões como as seguintes: “Que importância damos ao encontro de propósito e significado nas nossas experiências?”, “Como procuramos aumentar a nossa compreensão da vida?”, “Como partilhamos as nossas ideias e conhecimentos?”.