Por Cláudia Matias.
No dia 16 de março, Vénus chega ao seu domicílio de Terra, o signo de Touro, onde transita até 11 de abril.
Vénus em signos de Terra tende a valorizar o lado material e concreto da vida, sendo que em Touro os aspetos físicos e sensoriais ganham grande importância. Vénus é também um planeta de expressão afetiva e, em Touro, a apreciação do mundo físico não assenta somente na busca do prazer de experienciarmos o que consideramos bom e belo, mas de nos ligarmos afetivamente a essas vivências.
Enquanto, em Carneiro, Vénus procura a intensidade da paixão e a excitação da novidade; em Touro, são as relações afetivas estáveis e harmoniosas que adquirem maior valor, proporcionando a expressão calorosa dos sentimentos e a vivência da sensualidade. A contraparte disto é o risco de sermos possessivos em relação àqueles que amamos, pelo que, devemos manter presente que ninguém é pertença de outrem.
O trânsito de Vénus em Touro pede-nos para partilharmos afetos e experiências, contactarmos com a Natureza e apreciarmos o belo, valorizarmos o que nos proporciona conforto físico e emocional, redescobrirmos o amor pela vida e amarmo-nos a nós próprios.
Se amarmos a vida e entendermos que somos parte da vida, estamos a trabalhar o nosso amor-próprio – algo essencial para conseguimos atrair os recursos de que precisamos. Vénus em Touro destaca os temas da autoestima e dos recursos que atraímos.
Este ingresso ocorre com Vénus em conjunção com o Nó Lunar Norte, pedindo que valorizemos mais o papel dos nossos recursos internos para o nosso senso de estabilidade e segurança; e que melhoremos a nossa capacidade de fluir com a vida para a podermos apreciar melhor.
Uma questão essencial para colocarmo-nos, durante este trânsito de Vénus, é a seguinte: “Amamo-nos pelo que conseguimos ter e fazer na vida, ou amamo-nos porque somos Vida?”.