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Incêndios em Portugal: Como Proteger a Sua Casa, os Seus Bens e a Sua Família

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Incêndios em Portugal: como proteger a sua casa, os seus bens e a sua família?

O cenário repete-se todos os anos. Numa paisagem pintada com a cinza deixada pelos incêndios, há lamentos de quem perdeu casa, bens e, infelizmente, até a vida.

Na memória de todos continuam as dantescas imagens vindas de Pedrogão Grande, lugar onde, a 17 de julho de 2017, perderam a vida 65 pessoas, 254 ficaram feridas e um prejuízo material estimado em mais de 500 milhões de euros.

Anos depois desta catástrofe, ainda existe quem espera ajudas para a reconstrução das suas casas e indemnizações pela perda de bens e animais.

Apesar de algumas medidas, nomeadamente a limpeza obrigatória dos terrenos, a verdade é que os incêndios em Portugal continuam a não dar tréguas, aliás, o número de fogos tem vindo a aumentar nos últimos anos não só devido às alterações climáticas que nos trazem fenómenos meteorológicos extremos, mas sobretudo devido a mão criminosa.

De acordo com o EFFIS (Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais), entre 2006 e 2024, a média de área ardida no nosso país cifrou-se em 27 mil hectares (até 5 de agosto) originando perdas financeiras na ordem dos 153 milhões de euros por ano. Aliás, mais de metade da área ardida no sul da Europa ocorreu em Portugal.

Se estes dados já são muito preocupantes, o problema adquire foros ainda mais dramáticos quando, segundo a APS (Associação Portuguesa de Seguradores), apenas “34% das habitações têm seguro de incêndio e, mesmo nos edifícios onde é legalmente obrigatório (propriedade horizontal), a obrigatoriedade não é escrupulosamente cumprida para todas as frações. Esta tendência de subseguro coloca em risco grande parte da população e património, sendo frequentemente ignorada tanto ao nível do cidadão como da administração pública.”

Porque a perda de uma casa, de bens pessoais e de vidas originam um trauma real, a prevenção é algo essencial para não vermos arder tudo aquilo que construímos com muito suor e sacrifício, mas como?

É o que iremos procurar responder ao longo deste artigo.

Quem está em risco?

A falta de limpeza das matas, a desorganização do tecido florestal português devido à incúria do Estado e proprietários (Portugal é o país da União Europeia com menor área de floresta pública) e o cada vez maior abandono do Interior do país, levam a que os moradores em zonas florestais ou rurais sejam os mais vulneráveis aos incêndios.

Além dos habitantes destas zonas, muitos portugueses acabam por possuir uma segunda casa “na terra” ou uma casa de férias, habitações acabam por estarem mais expostas ao risco de sofrerem danos avultados em caso de fogo.

À desorganização da floresta junta-se, ainda um outro tipo de desorganização, neste caso a das zonas industriais. Não raras vezes, estas zonas situam-se perto de áreas florestais/zonas de mato aumentando a sua exposição a incêndios.

Apesar da tendência para confundirmos incêndios com mato e floresta, a verdade é que até casas e negócios em meio urbano (basta lembrarmo-nos do terrível incêndio do Chiado em 1988) podem ser afetadas por incêndios acidentais decorrentes de um curto-circuito ou de uma fuga de gás, por exemplo.

Em suma, todos, em meio rural ou em meio urbano, estamos expostos a um grande risco de perdermos tudo o que construímos devido a um incêndio, razão mais do que suficiente para começarmos, desde já, a tomarmos medidas preventivas.

Como preparar a sua casa para um incêndio?

Entre as várias medidas que pode tomar para proteger a sua casa e os seus bens de um incêndio, contam-se:

  • Limpeza do mato em volta da casa até, pelo menos, 50 metros de distância tal como obriga a lei;
  • Criação de zonas de segurança em redor da casa, tais como caminhos e zonas pavimentadas mantendo-os desimpedidos;
  • O equipar da casa com extintores e mangueiras sendo que estas devem estar estrategicamente colocadas;
  • Acondicionamento de madeiras e materiais inflamáveis em lugar fresco e seco;
  • Armazenamento de documentos importantes e dados digitais em segurança;
  • Preparação de um plano de emergência do qual conste, por exemplo, mantimentos, lanternas, água, dinheiro e um abrigo temporário;
  • Contratação de um seguro multirriscos (que inclui risco de incêndio) completo.

Que seguros ajudam a proteger em caso de incêndio?

Como referimos no ponto anterior, um seguro pode ajudá-lo a enfrentar um incêndio com mais tranquilidade. Contudo, há que ter muita atenção ao seguro contratado, já que muitos não acompanham a evolução do valor de reconstrução dos imóveis e património, tornando o valor segurado frequentemente abaixo do necessário.

Face à importância de um seguro que proteja casas e bens pessoais entraram em vigor, recentemente, novas normas regulamentares que exigem a atualização trimestral de capitais para as apólices do ramo incêndio.

Que apólices são essas?

Se quiser garantir uma boa proteção incêndios, recomendamos que opte por Seguro Multirriscos Habitação que, regra geral, cobre incêndios de origem elétrica, doméstica ou florestal e inclui, ainda, a reabilitação do imóvel, bens danificados e até alojamento temporário.

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Infelizmente, os incêndios não destroem apenas casas e bens. Segundo o site especializado florestas.pt, entre 1961 e 2018, morreram 257 pessoas, números a que se juntam mais 184 bombeiros mortos em serviço durante 2024, umas boas centenas mais associadas ao fumo dos incêndios e milhares de feridos e pessoas com profundas sequelas psicológicas.

Note-se que, devido a questões orçamentais, existe a tendência para a contratação de apólices multirriscos com coberturas limitadas, o que poderá resultar numa proteção desadequada. Para evitar ficar com uma cobertura de incêndio ou seguro habitação que não lhe oferece a proteção de que necessita, realize simulações e tente perceber, com antecedência, quais as coberturas que o protejam contra os riscos de incêndios rurais e urbanos.

De forma a aumentar a proteção e estendê-la a si e aos seus, recomendamos que junte ao Seguro Multirriscos Incêndio a contratação de um Seguro de Vida ou Acidentes Pessoais que, na prática, lhe vai garantir apoio financeiro à família em caso de acidentes graves relacionados com incêndios.

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Vantagens da EXS nestas situações

Ao recorrer à EXS vai poder usufruir das seguintes vantagens:

  • Coberturas adaptadas à realidade portuguesa, incluindo zonas de risco, e às suas necessidades específicas de proteção;
  • Apoio rápido na gestão de sinistros;
  • Acesso a simulações simples e acompanhamento personalizado;
  • Possibilidade de proteger tanto o imóvel como os bens no seu interior (recheio);
  • Seguro de bens contra fogo que contempla uma cobertura de responsabilidade civil que o vai proteger no caso de terceiros sofrerem danos causados pela sua propriedade;

Conclusão

Passar uma vida a construir um lar ou uma empresa para ver tudo consumido pelas chamas é uma dor difícil de superar, especialmente se daí resultarem prejuízos físicos e sequelas permanentes.

Os incêndios não escolhem vítimas, mas se estiver convenientemente preparado, poderá ser mais simples recomeçar, especialmente quando conta com a proteção oferecida pelo de incêndio.

Apesar da imprevisibilidade do fogo, a proteção certa pode fazer a diferença entre uma tragédia total e uma recuperação tranquila, razão mais do que suficiente para que a sua casa engorde a percentagem de habitações em Portugal que possuem um seguro de proteção contra incêndios e dê à sua família a paz que esta merece, mesmo quando o fumo faz soar os alarmes.

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