Júpiter transita em Touro, desde 16 de maio, promovendo o aumento da nossa busca por expansão no plano concreto, nomeadamente, em termos de segurança material, comodidade, prazer sensorial, bem-estar físico e ligação afetiva.
No dia 4 de setembro, Júpiter inicia o seu período retrógrado anual, que se prolonga até 31 de dezembro; e abrange o arco de retrogradação entre 15°34’ e 5°34’ de Touro.
Os períodos de retrogradação de Júpiter trazem-nos o apelo de revermos os nossos princípios e crenças, através da vivência pessoal e do questionamento interior; e, subsequentemente, reorientarmos o modo como procuramos expandir-nos. Com vista a podermos responder a esse apelo, o nosso impulso de expansão e exteriorização tende a ser refreado.
O período de Júpiter retrógrado em Touro pede-nos que analisemos os princípios e crenças que orientam a nossa procura de desenvolvimento no plano material. Por exemplo, se estamos mais focados na nossa ambição de posse material, ou na preservação dos recursos comuns.
É, assim, tempo de voltarmos à questão inicial e refletirmos sobre ela: “A nossa busca por valores materiais preserva o valor da Vida?”.
O momento em que esta nossa análise tende a tornar-se mais objetiva corresponde à oposição de Júpiter com o Sol, que ocorre no dia 3 de novembro, a 10°30’ do eixo de Touro-Escorpião, com o Sol numa tripla conjunção com Marte e Mercúrio; e Vénus (regente de Touro) em Virgem, a fazer aspetos desafiantes a Júpiter e ao Sol.
O tema desta oposição propõe-nos a tomada de consciência de como a nossa ambição pessoal e as nossas ideias fixas estão alinhadas com valores práticos; e, se necessário, a reorientação da nossa capacidade de iniciativa e determinação para concretizar, de acordo com valores mais realistas e sustentáveis.