Fique a conhecer como é que funciona e como é que se pode candidatar ao programa de Erasmus.
Poder continuar os estudos a partir de outro país é uma hipótese muito entusiasmante para alguns estudantes. Conhecer novas cidades, envolver-se com diferentes culturas e fazer novas amizades são alguns dos motivos que levam os jovens a interessar-se pelo programa Erasmus. O programa, que era anteriormente destinado apenas aos estudantes, está aberto atualmente a outros jovens e não só aos que ainda se encontram a estudar.
O programa Erasmus
O programa Erasmus, criado em 1987, é um programa de mobilidade destinado a cidadãos da União Europeia. Foi desenvolvido com o intuito de promover a aprendizagem e o desenvolvimento dos jovens, na maioria universitários, que procuram uma experiência no estrangeiro.
Apesar de estar na maioria das vezes associado a estudantes universitários que se deslocam temporariamente para o estrangeiro para continuar os estudos, também é possível estagiar numa empresa, fazer formação ou ainda realizar voluntariado no estrangeiro através do mais recente programa Erasmus+.
Erasmus+
Em 2014, com o objetivo de envolver novos formatos de intercâmbio e incluir diferentes países o programa passou a chamar-se Erasmus+.
A quem se destina
- Estudantes
- Estagiários
- Formandos
- Voluntários
- Professores
- Formadores
- Animadores de juventude
- Profissionais no domínio da educação, formação, juventude ou desporto.
Os benefícios do programa
O programa ajuda os estudantes a terem melhores perspectivas de emprego e a tornarem-se mais independentes. É útil para desenvolver competências linguísticas, reforçar a empatia e consciência social. Além disso, é uma forma de conviver com diferentes culturas e desenvolver mais autoconfiança.
As vantagens para os estudantes
Um estudante universitário que faça parte do programa fica isento do pagamento da inscrição e das propinas na universidade de acolhimento. Outra das vantagens é que o período que passa a estudar no estrangeiro é contabilizado no diploma, o que quer dizer que quando regressa não precisa de repetir os exames das cadeiras que completou fora do país.
A candidatura
Para se candidatar em nome próprio, deve fazê-lo a partir de uma organização, por exemplo a Universidade que frequenta. A inscrição é feita posteriormente na organização de destino.
Informe-se junto da organização em relação às ofertas existentes em relação à mobilidade e informe-se sobre os prazos definidos pela instituição.
Os países para onde se pode candidatar
No programa de Erasmus estão incluídos os 28 países pertencentes à União Europeia mais a República da Macedónia do Norte, a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega, a Sérvia e a Turquia.
A escolha do país destino está, no entanto, dependente dos acordos que a organização pela qual se candidata possui.
Bolsa de apoio à mobilidade
Pode pedir uma bolsa de Erasmus de modo a suportar as despesas de deslocação, alojamento e alimentação. Ainda que a atribuição não seja garantida a todos os participantes no programa de mobilidade, o melhor é mesmo tentar fazer o pedido já que os custos acabam por ser elevados. O valor da bolsa depende de alguns fatores como o número de candidatos e a distância entre os países.
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