Quíron transita em Carneiro, desde fevereiro de 2019 (após um primeiro ingresso em abril de 2018 e regresso a Peixes em setembro do mesmo ano), trazendo à superfície feridas na afirmação da nossa identidade individual; e propondo a cura das mesmas, através da integração das nossas múltiplas dimensões e consequente expressão da nossa identidade de forma mais completa.
No dia 23 de julho, Quíron inicia o seu período retrógrado anual, que decorre até 27 de dezembro, abrangendo o arco de retrogradação entre 19°57’ e 15°27’ de Carneiro.
A fase de Quíron retrógrado pede-nos, então, que analisemos como temos lidado com as feridas na afirmação da nossa singularidade e promovido a integração dos nossos diferentes aspetos – emocional e instintivo, mental, físico, espiritual, individual, social.
Podemos tomar como referência para essa análise o período decorrido desde a última conjunção de Quíron com o Sol, que se verificou no dia 5 de abril, a 15°51’ de Carneiro (em oposição à Lua em Balança), remetendo para a possibilidade das feridas na nossa capacidade de afirmação pessoal se refletirem na necessidade de sermos aceites pelos outros.
Sensivelmente a meio do período retrógrado, no dia 11 de outubro, ocorre a oposição de Quíron com o Sol, a 17°40’ do eixo de Carneiro-Balança. Este é o momento em que a nossa análise tende a tornar-se mais objetiva, permitindo-nos uma maior consciência quanto ao nosso nível de completude, na relação connosco próprios e na relação com os outros e com o mundo.
Uma questão que pode orientarmos ao longo do período de retrogradação de Quíron, é a seguinte: “Que trabalho temos feito (de aprendizagem, autoaperfeiçoamento, amadurecimento, responsabilização, conexão espiritual, etc.) para sermos indivíduos mais inteiros?”.