No dia 20 de março (às 21:24, no horário de Portugal), o Sol entra em Carneiro, o primeiro signo do zodíaco, dando início a um novo ano zodiacal.
Nesta data, o Sol passa no ponto vernal (ponto de interceção do equador com a eclíptica, ou percurso anual aparente do Sol), que corresponde ao grau 0 de longitude zodiacal, ou seja, o início do signo de Carneiro. Ocorre então, o equinócio da primavera no hemisfério norte e o equinócio de outono no hemisfério sul.
Carneiro é o signo de Fogo cardinal, logo, o que mais simboliza os inícios. As ideias pioneiras, a iniciativa de começar e o impulso para a ação estão muito associadas a este signo, regido por Marte.
Depois de um ciclo que termina em Peixes, signo associado ao apelo de identificação com o coletivo e a fusão com o absoluto, Carneiro simboliza o nosso irromper das “águas piscianas”. O primeiro signo do zodíaco traz-nos, assim, o apelo de afirmação da nossa existência individual, como seres particulares e representantes da Vida no momento presente.
Esta é uma energia muito dinâmica, que nos impele a afirmarmo-nos através da ação livre e espontânea, tendo como guia a nossa intuição e como força motora a nossa vontade de abrir caminho.
Carneiro é o signo de exaltação do Sol, logo, potencia a manifestação da nossa identidade e valor pessoal, o que requer independência mas não egocentrismo, pois, a proposta do trânsito do Sol em Carneiro é para tomarmos consciência da importância do individual no todo.
A impulsividade, a impaciência e a busca constante de novos estímulos são os grandes riscos deste trânsito, acentuados pela quadratura do Sol e Mercúrio (conjuntos em Carneiro) a Marte (no final de Gémeos).
Estas são algumas questões que podemos considerar durante este trânsito, que perdura até 20 de abril: “Temos confiança em manifestar a nossa singularidade, ou preferimos identificarmo-nos com os outros?”, “Afirmamos a nossa identidade pessoal de forma corajosa e determinada, ou furiosa e combativa?”, “Encaramos a vida como uma luta constante, ou escolhemos as nossas batalhas?”.