Por Cláudia Matias.
Ainda no dia 20 de abril, o Sol ingressa em Touro, onde se encontram também a Lua, o Nó Lunar Norte, Mercúrio e Úrano; e fazendo uma quadratura com Plutão (em Aquário).
Como signo fixo, Touro assinala o auge da primavera (no hemisfério norte), conferindo consistência ao ciclo zodiacal que começou em Carneiro. Como primeiro signo de Terra, Touro representa a primeira relação com a matéria: o nosso corpo e os prazeres sensoriais, as nossas posses e o ambiente físico.
Sendo domicílio de Vénus e lugar de exaltação da Lua, Touro está associado à busca de bem-estar e conforto material, mas também ao apreço pela beleza, à comunhão com a Natureza e à necessidade de conexão afetiva. Signo da valorização por excelência, que simboliza o “amor à encarnação na matéria”, está também muito ligado às noções de amor-próprio e de autossuficiência, bem como, ao amor pela vida em geral.
A elevada fixidez de Touro traduz-se numa grande valorização da segurança material e emocional – uma necessidade de solidez que confere sentido prático, persistência e capacidade de dedicação para alcançar o que se pretende, mas também pode levar a atitudes muito obstinadas, materialistas ou possessivas.
Com tanta energia fixa a propiciar que teimemos inflexivelmente numa determinada direção, este trânsito do Sol, até 21 de maio, propõe-nos que tomemos consciência do que efetivamente valorizamos e daquilo em que assenta a nosso senso de valor próprio e de segurança interior.
No dia 9 de maio, o Sol faz conjunção com Úrano, a 18°56’ de Touro, requerendo que transformemos os valores da nossa relação com a matéria, no sentido de desfrutarmos da materialidade de forma mais saudável e sustentável.
Uma questão importante para nos colocar-nos, durante este período, é a seguinte: “Aquilo que tendemos a valorizar respeita o nosso amor-próprio e o amor pela Vida?”.