As fake news, como atualmente são conhecidas ou em bom português ‘’notícias falsas’’ podem acontecer em qualquer altura e em qualquer área e não são, propriamente, um tema novo.
Vivemos recentemente um grande tema que envolveu uma grande polémica no que a fake news diz respeito. A pandemia, que gerou o covid-19, foi um grande exemplo da desinformação diária e que afetou milhares de pessoas.
Mas o que são fake news?
As fake news como conhecemos atualmente, não são mais do que conteúdo falso produzido, deliberadamente, para imitar notícias legítimas e convencionais, de modo a induzir o público a acreditar que são informações verdadeiras pela forma subtil que são apresentadas. E claro, as redes sociais contribuem bastante para o aumento da desinformação. Podes ler mais sobre este tema aqui.
Assim, dentro das fake news podemos incluir notícias falsas, rumores, mitos, teorias da conspiração, embustes, bem como conteúdos enganosos ou errados.
Mas não é tudo. As notícias falsas tendem a induzir a confusão sobre os factos, a fabricar histórias para prejudicar a imagem de determinadas figuras ou entidades e ainda a repetição frequente com a finalidade de criar familiaridade com o conteúdo falso, lançando dúvidas e questões sobre os factos.
Como as fake news afetam a saúde mental?
O aumento de fake news tem vindo a tornar-se não só uma questão nacional, mas sim mundial, e apesar das notícias falsas não serem, de todo, novidade, recentemente mostraram como podem impactar a vida das pessoas e afetar a saúde mental.
Mas o que acontece? Ora bem, as notícias falsas tendem a provocar emoções, emoções de elevada ativação, como por exemplo, o espanto, a raiva ou a ansiedade.
Acreditar nas informações falsas massivamente difundidas tende a causar confusão e grandes dificuldades em distinguir aquilo que é verdadeiro, daquilo que é falso.
Em situações de crise como a que vivemos, – ou as da altura da pandemia, onde era desconhecido o vírus e os seus efeitos- , acaba por gerar sentimentos de insegurança e incerteza, as notícias falsas podem contribuir para níveis de ansiedade mais elevados, stress ou sintomas depressivos.