O uso do telemóvel em excesso pode criar problemas como ansiedade e stress, entre outras condições, pelo que há que saber controlar a dose diária de exposição a este dispositivo.
O crescimento do universo das tecnologias trouxe consigo uma maior dependência de dispositivos, sendo o telemóvel o mecanismo mais usado para todo o tipo de funções, desde comunicar com amigos e família, até ler notícias e ver as horas.
Na verdade, esta dependência tecnológica tem enorme impacto na nossa saúde mental, estando associada a efeitos negativos na autoestima, empatia e identidade, podendo inclusive criar problemas de ansiedade, stress e depressão. Em 2022, o estudo da DataReportal mostrou que os portugueses passam mais de 8h online diariamente.
A saúde física fica também em risco, visto que uma elevada utilização do telemóvel por vezes pode trazer consigo problemas ao nível da coluna e da visão.
Se pretendes controlar este vício, estas são algumas dicas para promover um uso do telemóvel mais consciente.
- Procura ficar a conhecer quantas horas por dia utilizas o telemóvel, através das estatísticas de utilização diária no dispositivo. Isto poderá ajudar a definir limites de uso do telemóvel;
- Define horários ou momentos em que te “proíbes” de utilizar o telemóvel, como por exemplo à hora do jantar, enquanto vês um filme ou uma série ou até quando estás fora com amigos;
- Elimina as notificações de aplicações menos essenciais, como jogos ou até algumas redes sociais e grupos de mensagens, dando privilégio exclusivo a tentativas de contacto;
- Faz uma limpeza ao dispositivo! Elimina quaisquer aplicações ou jogos que abras poucas vezes ou que consideres “inúteis”. Aproveita ainda para reorganizar a disposição das aplicações no ecrã, atribuindo destaque a ferramentas úteis, como os contactos telefónicos, a câmara ou as mensagens;
- Por último, ocupa a tua mente com outras atividades! Aposta em caminhadas, um desporto, exercício físico ou até saídas com amigos para te “desviar” de um uso frequente do telemóvel. Quanto mais tempo passamos sem fazer nada, mais tendemos a recorrer à tecnologia.