Vénus é um planeta interior à orbita da Terra e tem uma distância zodiacal ao Sol sempre inferior a 48°, pelo que, o único aspeto maior entre Vénus e Sol é a conjunção.
O ciclo sinódico de Vénus-Sol tem uma duração aproximada de 19 meses. Começa (tal como acontece no ciclo de Mercúrio-Sol) na conjunção inferior, ou seja, a conjunção de Vénus retrógrada com o Sol –que ocorre quando Vénus se encontra alinhada entre a Terra e o Sol, logo, na maior proximidade da Terra – e culmina, cerca de 9,5 meses depois, na conjunção de Vénus direta com o Sol – que se verifica quando Vénus se encontra alinhada com o Sol no lado oposto à Terra, isto é, mais distante do nosso planeta.
As conjunções de Vénus retrógrada com o Sol repetem-se no mesmo conjunto de signos, durante várias décadas; vão desenhando uma estrela de cinco pontas no zodíaco; e voltam quase ao mesmo grau a cada 8 anos. Os signos que formam esse pentagrama são, atualmente, Carneiro, Escorpião, Gémeos, Capricórnio e Leão.
O ciclo de Vénus-Sol relaciona-se com a expressão dos nossos afetos e valores pessoais. E, é no âmbito do período de retrogradação de Vénus, o qual nos convida à revisão dos nossos valores, que a conjunção inferior de Vénus-Sol dá início a um novo ciclo de expressão da afetividade e dos valores pessoais revistos.
Vénus retrógrada em Leão pede-nos que analisemos a autenticidade dos valores que defendemos e a franqueza com que os exteriorizamos. A conjunção de Vénus-Sol, no dia 13 de agosto, a 20°28’ de Leão, em quadratura com Úrano (em Touro) e trígono com Quíron (em Carneiro), propõe-nos que o novo ciclo comece com a libertação dos valores que não refletem a nossa individualidade, para que manifestemos a nossa capacidade de valorização afetiva com maior independência.