Já ouviste falar no melasma? Esta doença de pele afeta sobretudo as mulheres e caracteriza-se pelo aparecimento de manchas acastanhadas na região do rosto. Neste artigo, vamos explicar-te o que é o melasma, as causas e o tratamento possível, uma vez que não tem cura.
A pele é o maior órgão do corpo humano
É um órgão essencial para a sobrevivência humana já que atua como barreira protetora contra agentes do meio ambiente como bactérias ou vírus, sendo também responsável por funções essenciais como a regulação térmica ou as funções sensoriais (tacto, pressão, frio, calor, dor…).
A pele é composta por três camadas:
A epiderme, camada mais superficial responsável pela proteção contra as agressões exteriores e pela impermeabilização da pele. A camada seguinte é a derme, responsável por conferir resistência e elasticidade à pele, e a camada mais profunda é a hipoderme, composta por células de gordura (adipócitos), protege contra traumas físicos, e atua como um depósito de calorias.
As doenças da pele são muito frequentes e é necessário recorrer a um dermatologista para que seja feito um diagnóstico e consequentemente o tratamento.
Melasma: o que é esta doença de pele?
Uma das doenças de pele mais comuns é o melasma, que se manifesta através de manchas escuras acastanhadas que surgem, geralmente, na cara, principalmente na região da testa, do buço e nas maçãs do rosto.
Trata-se de uma doença benigna, mas que por ser inestética pode causar baixa autoestima.
Estima-se que cerca de 90% dos casos ocorram na população feminina, com mais de 30 anos. E pensa-se que até 75% das gestantes e 35% das mulheres que tomam anticoncecionais sejam afetadas.
Dependendo da localização da melanina (pigmento que dá cor à pele), o melasma pode ser classificado em:
- Melasma epidérmico – A melanina localiza-se na camada mais superficial da pele (epiderme).
- Melasma dérmico – A melanina localiza-se mais profundamente na pele (na derme).
- Melasma misto – Corresponde à combinação das duas variantes anteriores, com características intermédias.
O melasma não é uma doença contagiosa ou transmissível, mas até ao momento é crónica e não tem cura.
Quais as principais causas?
A causa do melasma ainda não é completamente conhecida, mas sabe-se que as células que produzem o pigmento da pele (melanócitos) o fazem em excesso, causando hiperpigmentação.
Os fatores mais conhecidos que predispõem ao aparecimentos do melasma são:
- Alterações hormonais (como a gravidez e os contracetivos orais)
- Exposição solar, uma vez que estimula a produção de melanina;
- Fatores genéticos;
- Medicamentos e cosméticos;
- Deficiência de Zinco.
Como prevenir o aparecimento do melasma?
O uso de protetor solar é a forma mais eficaz e importante para prevenir o aparecimento do melasma. Ao longo de todo o ano, deve-se usar todos os dias um protetor solar FPS 50+ nas áreas expostas ao sol, principalmente no rosto.
Qual é o tratamento para o melasma?
Apesar de ser uma doença de pele que não tem cura, há tratamentos indicados para tentar clarear o melasma e evitar que se note tanto. No entanto, é um tratamento que pode ser dispendioso e demorar alguns meses. Existem medicamentos, cremes e tratamentos dermatológicos que atenuam o problema, mas deves sempre consultar um especialista em dermatologia, para que sejas avaliada e te possa recomendar o tratamento mais indicado para o teu problema de pele.