O momento de contratar uma pessoa é algo importante para a empresa. Essa entidade deve escolher bem o colaborador destinado a desempenhar funções. Determinar um perfil profissional e conhecer as aptidões desse candidato pode revelar-se decisivo. As aptidões dos candidatos são as chamadas soft skills e hard skills. Convém saber quais são as diferenças entre elas e aprender a melhorá-las. Aprenda a dominar os conceitos soft skills e hard skills. Quem pretende garantir sucesso no mercado de trabalho deve desenvolver estas habilidades.
Diferenças entre os conceitos
As expressões soft skills e hard skills são comuns no mercado de trabalho. Tratam-se de conceitos importantes que permitem avaliar a qualificação de um candidato para cumprir as funções de uma determinada vaga.
O termo “skills” significa “habilidades”, numa tradução livre do inglês. Portanto, todos os colaboradores consultados apresentam diferentes capacidades. Algumas podem ser mais benéficas para a empresa. Vejamos ambos os conceitos de forma mais aprofundada para garantir uma melhor compreensão.
O que são soft skills?
Estas habilidades não são fáceis de quantificar e reconhecer. As chamadas soft skill consistem em habilidades sociocomportamentais. Estas capacidades encontram-se diretamente ligadas às aptidões mentais de um candidato.
Também estão associadas à capacidade que a pessoa apresenta de lidar positivamente com fatores emocionais. Para uma empresa, pode ser determinante saber como alguém interage com os outros e como lida com diferentes situações no ambiente de trabalho.
Embora seja mais difícil compreender estas habilidades do que as chamadas Hard Skills, que analisaremos posteriormente, as soft skills abrangem toda a experiência psicossocial do candidato a uma determinada vaga.
Estas habilidades fazem parte da idiossincrasia da pessoa. Por isso, são mais complicadas de serem ensinadas ou assimiladas.
Tem ocorrido uma mudança de paradigma nas empresas nos últimos anos. Atualmente, estas qualidades representam uma mais-valia significativa e pesam cada vez mais na avaliação que o diretor de recursos humanos faz de um colaborador.
Compreende-se hoje em dia que não basta contratar profissionais tecnicamente capacitados que revelem problemas de integração ou que demonstrem incapacidade para lidar com ambientes de pressão ou que tenham dificuldades em desempenhar um trabalho colaborativo.
Vejamos alguns exemplos de soft skills:
- Proatividade;
- Resolução de conflitos;
- Resolução de problemas: encontrar soluções eficazes para desafios complexos;
- Comunicação interpessoal;
- Capacidade para se expressar claramente e ouvir ativamente;
- Capacidade de persuasão;
- Capacidade de trabalhar sob pressão;
- Sentido de liderança e aptidão para motivar e orientar uma equipa;
- Capacidade analítica;
- Capacidade de trabalho em equipa, de colaborar eficazmente com colegas, para alcançar objetivos comuns;
- Facilidade em adaptar-se e em ajustar-se a novas situações e mudanças.
É difícil identificar estas competências num primeiro contacto. Elas não costumam constar nos currículos.
Caberá aos recrutadores valorizar essas capacidades e realizar determinadas dinâmicas de grupo que permitam observar e avaliar soft skills. Estas capacidades são fundamentais para construir um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.
O que são hard skills?
Estas capacidades foram a principal fonte de análise de um profissional ao longo de várias décadas. As habilidades profissionais podem ser mensuradas com maior facilidade, por serem identificáveis com celeridade e simplicidade. As chamadas hard skills eram decisivas.
Estas habilidades, que podem ser aprendidas com facilidade, podem ser ensinadas. As hard skills são geralmente adquiridas por educação formal, treino e experiência prática.
A realização de cursos e workshops permite apresentar conhecimentos. Tratam-se de aptidões técnicas de um profissional importantes:
- Mestrados e doutorados;
- Cursos técnicos;
- Conhecimentos numa língua estrangeira (ou mais);
- Conhecimento na operação de máquinas e ferramentas;
- Carta de condução;
- Habilidades ligadas à informática;
- Conhecimento em linguagens de programação como Python, Java ou C++;
- Capacidade em usar ferramentas de análise de dados como Excel, SQL ou Tableau;
- Habilidades em contabilidade financeira, auditoria e conformidade fiscal;
- Proficiência em software de design como Adobe Photoshop e Illustrator.
Estas capacidades costumam ser apresentadas no currículo. Por isso, as chamadas hard skills são facilmente reconhecíveis.
As diferentes necessidades de uma empresa podem requerer determinadas hard skills. O tipo de cargo a ser exercido pelo profissional pode implicar certas capacidades mais relevantes para o exercício dessas tarefas.
Apesar de se tratarem de habilidades técnicas facilmente analisadas. Atualmente, já não existe uma sobrevalorização destas capacidades, pois as chamadas soft skills também podem revelar-se fundamentais no processo seletivo.
Agora que compreende melhor os conceitos hard skills e soft skills, saberá distinguir as diferenças entre ambos. Numa empresa, pode haver funções em que haja maior necessidade de soft skills, outras em que as hard skills apresentem um peso mais significativo.
Contudo, no mercado de trabalho de hoje em dia, que é reconhecido por ser bastante competitivo, tanto as hard skills, quanto as soft skills, são determinantes para o sucesso profissional.
Enquanto as primeiras garantem que se revela a competência técnica necessária, as segundas permitem que se consiga trabalhar bem com os outros e se consiga adaptar a diferentes contextos.
O investimento no desenvolvimento de ambas as habilidades pode revelar-se decisivo no progresso profissional, facilitando o desenvolvimento de uma carreira mais bem-sucedida e gratificante.