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“Glória” chega à Netflix em Novembro

Glória

A primeira série original portuguesa na Netflix, “Glória”, realizada por Tiago Guedes, e com nomes como Victoria Guerra e Albano Jerónimo, estreia a 5 de novembro, segundo anunciado pela plataforma de streaming americana. A produção de suspense e espionagem, situada no período da Guerra Fria, teve como locais de rodagem Lisboa e a região do Ribatejo, contando com um argumento realizado por Pedro Lopes e tendo sido produzida pela SPi, Grupo SP Televisão e co-produzida pela RTP. As filmagens, realizadas em 2020, contaram com a participação de vários nomes do espetáculo nacional. Miguel Nunes, Carolina Amaral, Victoria Guerra, Afonso Pimentel e Adriano Luz, Joana Ribeiro, Albano Jerónimo, Marcelo Urgeghe, Sandra Faleiro, Carloto Cotta, Maria João Pinho, Inês Castel-Branco, Rafael Morais e Leonor Silveira são os nomes portugueses que farão parte de “Glória”. A série contará, no entanto, com alguns intervenientes estrangeiros, sendo estes Matt Rippy, Stephanie Vogt, Jimmy Taenaka, Ana Neborac e Augusto Madeira. A história passa-se na aldeia de Glória do Ribatejo, onde está situado um centro de transmissões dos Estados Unidos da América, de nome RARET, que tem como objetivo emitir propaganda americana Ocidental para o Leste. De acordo com a sinopse divulgada, João Vidal (Miguel Nunes), um engenheiro recrutado pela a polícia secreta soviética, KGB, mas de famílias apoiantes do Estado Novo, “assume missões de espionagem de alto risco que podem mudar o curso da história portuguesa e mundial”. Estados Unidos e União Soviética lutam pelo controlo europeu, e esta pequena aldeia torna-se um “palco da Guerra Fria”.  João Vidal, após ter combatido na Guerra Colonial, “compreenderá que, seja qual for o lado em que estiver, o mundo (…) nunca é a preto e branco”. Em comunicado, Tiago Guedes, realizador de “Glória”, considerou esta nova produção da Netflix “um marco importante para o mercado português, que conquista assim um lugar nessa muito importante montra mundial”. Já o argumentista, Pedro Lopes, relembra que a produção é baseada em factos verídicos, mencionando que “Um facto desconhecido de muitos portugueses é que durante quase 50 anos existiu uma cidade americana, construída pela CIA, numa zona remota do país, e que tinha como objectivo transmitir, via onda curta, propaganda ocidental para os países do Bloco de Leste”. A Netflix conta, assim, com a sua primeira produção original portuguesa de sempre.

Escrito por João Serra

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