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O impacto do aumento das temperaturas na saúde dos portugueses

aumento das temperaturas

Ao longo dos últimos anos, o calor que se tem vindo a sentir, e consequentemente o aumento das temperaturas em Portugal, tem tido um impacto negativo e preocupante na saúde dos portugueses. 

Uma das principais preocupações é o impacto do calor extremo na saúde humana. As ondas de calor têm se tornado mais frequentes e intensas, afetando diretamente a saúde, aumentando os riscos de desidratação, exaustão térmica e a insolação.
Além disso, elevadas temperaturas podem agravar condições médicas existentes, como doenças cardiovasculares e respiratórias. O bem-estar também é afetado, já que o calor intenso dificulta o sono, reduz a produtividade e causa desconforto geral.

Segundo uma notícia dada pelo Jornal Expresso, “Os dados atualmente disponíveis confirmam que o aquecimento global e as consequentes ondas de calor, assim como a poluição do ar são ameaças cardiovasculares e potenciam eventos coronários, como o enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral,(AVC), ou a insuficiência cardíaca e aumentam o risco de morte”.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, as alterações climáticas também afetam o coração: 1ºC a mais na temperatura aumenta o risco de um acidente cardiovascular em 2%. 

Quais as consequências do aumento das temperaturas na saúde? 

Segundo a Comissão Europeia, prevê-se que os efeitos mais importantes das futuras alterações climáticas na saúde incluam:

  • Aumento da mortalidade (óbitos) e da morbilidade (doenças) relacionadas com o calor no verão;
  • Alterações a nível do impacto de determinadas doenças, por exemplo, de doenças transmitidas por vetores, roedores, água ou alimentos;
  • Alterações na distribuição sazonal de algumas espécies de pólen alergénico, da gama de vírus, da distribuição de pragas e doenças;
  • Doenças dos animais emergentes e reemergentes que colocam cada vez mais desafios à saúde animal e humana na Europa devido a doenças zoonóticas virais e a doenças transmitidas por vetores;
  • Pragas vegetais emergentes e reemergentes (insetos, agentes patogénicos e outras pragas) e doenças que afetam os sistemas florestais e agrícolas;
  • Riscos relacionados com a alteração da qualidade do ar e do ozono.

É importante referir o impacto negativo que o aumento da temperatura dos últimos anos tem feito no nosso planeta. Este aumento também contribui negativamente para o surgimento de incêndios florestais, que continuam a fazer vítimas e a provocar catástrofes todos os anos,  levando a problemas respiratórios devido ao fumo e à poluição do ar. Consequentemente, e segundo a OMS, a poluição atmosférica é a quarta causa de mortalidade no mundo e os problemas ambientais são responsáveis por cerca de um quarto das mortes a nível global.

Os dias mais quentes estão e as altas temperaturas estão a chegar e apostar no isolamento térmico e num sistema de climatização adequado são medidas fundamentais para deixar a casa mais fresca. Evita sair nas horas de maior calor e certifica-te que tanto os mais novos como os mais velhos se mantêm hidratados.

“Precisamos claramente de dar mais saúde e bem-estar nos anos que queremos que a nossa população sobreviva”.  – Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares numa notícia do SNS.

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