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Decisões difíceis: 6 passos para facilitar as tuas escolhas

Decisões difíceis: 6 passos para facilitar as tuas escolhas

Tomar boas decisões em momentos difíceis é uma competência fundamental para o sucesso pessoal e profissional. De fato, tomar decisões sólidas e lógicas na tua vida profissional pode ter um impacto positivo em ti, nos teus colegas e na tua organização. Neste artigo, mostramos-te um método que vai ajudar-te a tomar qualquer decisão.

Por vezes, chegamos a um momento que temos de tomar decisões difíceis ou drásticas. Estas decisões podem ter impacto em todas as áreas da nossa vida, incluindo a vida das pessoas que nos rodeiam. Por exemplo: uma mudança de carreira, mudança de casa, compra ou venda de uma casa, fim ou início de uma relação, adoção de uma criança e muitas outras.

É fácil ficar paralisado perante as constantes dúvidas. No entanto, tens de tomar uma decisão e seguir em frente.

No trabalho não é diferente. Quantas vezes tu e a tua equipa trabalharam arduamente para reunir os fatos e fizeram a melhor análise possível, mas ficaram parados no processo de escolha? A indecisão é uma parte natural do processo de decisão, e pode até ajudar a repensar melhor as tuas hipóteses, mas não pode se tornar eterna.

Isto torna a tomada de decisões, ou decision-making, uma competência essencial no local de trabalho, independentemente da tua posição ou setor de atividade. Quer sejas um gestor, um chefe de equipa ou um empregado, a tua capacidade de tomar decisões sólidas pode ter um impacto significativo na tua carreira e no sucesso da tua organização. A aplicação de estratégias e técnicas eficazes pode ajudar-te a melhorar as tuas capacidades de tomada de decisão. Sheena Iyengar, uma professora especialista em tomada de decisão, apresentou um método de 6 passos para tomar decisões difíceis:

Define o problema

O primeiro passo é escolher um problema para resolver. Definir um problema claramente pode parecer simples, mas o problema pode não ser evidente. Tens de ponderar o que estás decidir,  quais são os teus objetivos e as tuas opções.

De modo a descobrir o problema que é mais viável de resolver, “deves escrever e reescrever, enquadrar e reenquadrar o teu problema a partir de inúmeras perspetivas” defende Iyengar.

Decompõe o problema

Uma vez que defines o problema, precisas de decompor o problema, em subproblemas. Isto é, divides o problema em partes menores e mais fáceis de gerir. 

Por exemplo, se estiveres a decidir a necessidade de contratação de um novo empregado, podes decompor a decisão em duas partes: quais são as necessidades da tua empresa e quanto dinheiro podes gastar. Depois de analisares cada decisão por separado, ser-te-á mais fácil tomares a decisão do todo.

Dividir o problema em subproblemas torna-se um exercício de reflexão. Quanto mais significativo e deliberado for o processo, melhores serão os resultados.

Considera as vontades pessoais

Determina o que desejas sentir quando resolveres o problema. Além de considerar as tuas necessidades, é importante considerar as tuas vontades. 

Por exemplo, se estiveres a tomar a decisão de mudar de carreira. Tu podes considerar os teus objetivos, como o dinheiro ou o bem-estar da tua família. Mas também deves considerar aquilo que realmente sentes e queres. 

“Todos temos algum sentimento em relação aos nossos próprios objetivos, e podes simplesmente revelá-los, porque servirá como critério de seleção”, diz Iyengar.

Vê exemplo dentro e fora do setor

Na quarta etapa, Iyengar recomenda a criação de um processo estruturado para reunir informações relevantes. Com o problema dividido em cinco subproblemas, encontre dois exemplos de como o subproblema foi resolvido no teu setor e três exemplos de como foi resolvido fora do seu setor.

Normalmente, quando alguém tem um problema, vai ver o que os seus concorrentes fizeram e estuda a sua própria área de especialização. No entanto, no modelo de Iyengar, “apenas 20% é dedicado à especialização no setor. Se quisermos soluções inovadoras, temos de ver o que existe noutras caixas.”

Cria um mapa de escolhas

O quinto passo é o mapeamento das opções. De modo a criar um mapa de escolhas, começa listando as opções para cada subproblema. De seguida, determina como podes combiná-las para criar uma nova solução.

Um mapa de escolhas pode ajudar-te a visualizar as tuas opções e os resultados potenciais de cada uma. Isto pode ser uma ferramenta útil para tomar decisões difíceis.

Não há duas pessoas que imaginem a mesma coisa com os mesmos materiais. Iyengar sugere que vejas as opções separadamente, não na mesma sala. “É assim que se obtém a verdadeira diversidade.”

Vê a escolha desde fora

Este método pode criar milhares de soluções únicas e permite verificar quais poderão ser mais eficaz. No entanto, às vezes, pode ser útil ver uma decisão de fora. Isso pode ajudá-lo a obter uma perspetiva diferente e a tomar uma decisão mais informada.

Para ver uma decisão de fora, podes pedir ajuda a pessoas fora da empresa ou utilizar uma estratégia de design thinking. Este método pretende ajudar-te a ver os problemas desde um ponto de vista dos clientes, criando personas baseadas nos mesmos.

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