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Juros altos? Novas regras para o Crédito habitação que estimulam a poupança

Novas regras para o Crédito habitação

Depois de espalhar o terror pela Europa ao serviço do FMI, Christine Lagarde, agora no BCE (Banco Central Europeu), continua a infernizar a vida dos europeus com uma subida constante de juros que levou o governo português a aprovar novas regras para o crédito habitação de modo a mitigar o aumento do valor das prestações.

Como referimos, a constante subida de juros tem levado a que, em alguns casos, a prestação mensal do crédito habitação tenha passado quase para o dobro e elevando a taxa de esforço das famílias para percentagens proibitivas.

Face a esta situação cada vez mais insustentável, o Governo, em Conselho de Ministros, aprovou um conjunto de novas regras para o crédito habitação que têm como finalidade travar a subida dos juros e trazer algum alívio ao bolso das famílias.

Depois desta contextualização do “Estado da Nação”, eis que se faz tempo de lhe dar a conhecer quais são, afinal, estas tão aguardadas medidas.

Novas regras para o crédito habitação

Antes de lhe apresentarmos as novas regras para baixar a prestação da casa, é importante sublinhar que estas medidas estarão acessíveis a todos os contratos e terá a duração de dois anos, sendo que os clientes irão compensar a poupança do presente nas prestações futuras.

Na prática, para além do reforço da bonificação do crédito, as novas regras para o crédito habitação passam por permitir que os consumidores possam fixar o valor da prestação mensal durante dois anos e, assim, reduzir imediatamente a taxa de juro associada ao crédito habitação.

Após estes dois anos de fixação do valor da mensalidade, os clientes vão pagar esta redução de forma gradual até ao fim do contrato, isto é, o valor final do empréstimo mantêm-se, mas a dívida será diluída de forma mais estável ao longo do tempo.

Esta espécie de “pausa” no pagamento dos juros tem, segundo o Governo, o objetivo de dar tempo a que as Euribor baixem daqui por dois anos permitindo uma maior folga orçamental às famílias e uma maior facilidade em acomodar a compensação findo esse período.

Apesar de ainda não se conhecerem os valores que serão praticados na medida, algo que, à partida, só será anunciado no dia 21 de setembro, o jornal Expresso adianta que se cifrará em 75% da atual Euribor o que, traduzindo, significa que os clientes, ao invés de pagarem uma prestação sobre a totalidade do indexante (que atualmente se situa nos 4,040% a 6 meses e nos 4,159% a 12 meses) passariam a pagar apenas sobre 3% (mais spread) em vez dos 4%, ou seja, três quartos.

Por exemplo, num contrato de crédito habitação de 300 mil euros a 30 anos, esta medida significaria uma redução da prestação mensal em 180 euros passando de 1520 euros para 1347 euros. Já num contrato de 200 mil euros a 30 anos, a prestação mensal passaria de 1013  euros para 898 euros.

Para além destas medidas, o Governo deixou ainda no ar a possibilidade de aprovação de medidas conexas com o objetivo de aliviar a carga que a inflação e a constante subida da taxa de juro por parte do BCE  acaba por ter na bolsa dos cidadãos portugueses.

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