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Profissões mais procuradas em Portugal

Profissões mais procuradas em Portugal

As profissões em Portugal mais procuradas são…

Não, não é necessário entrarem os rufos de tambores, as profissões mais procuradas em Portugal no início da segunda década do séc. XXI estão, sem grandes surpresas, intrinsecamente ligadas à Internet e aos vários domínios a que esta se estendeu.

Profissões mais procuradas em Portugal

A pandemia revolucionou as nossas vidas, desde o simples convívio social até ao mercado laboral. Isto é particularmente visível no maior enfoque dado pelas empresas à digitalização dos seus processos e, consequentemente, na maior procura de profissionais das áreas ligadas às TI (Tecnologias da Informação).

Não será, por isso, estranho verificar que, de acordo com um ranking elaborado pela IEBS Business School, nos primeiros lugares surjam profissões ligadas à Big Data, à tecnologia Blockchain ou ao e-commerce, áreas não só com muita procura, como também muito bem pagas para a realidade nacional.

Sem mais delongas, as 10 profissões mais procuradas em Portugal são:

  1. Analista de dados

Se, em 2019 e 2020, as profissões especializadas em Big Data já lideravam todos os rankings de procura das empresas, este ano, com o digital a impor-se de forma determinante na vida de pessoas, empresas e organismos estatais, a tendência é semelhante.

De forma generalista, um analista de dados examina uma grande quantidade de informação em busca de deles extrair padrões que ajudem as empresas a estabelecer estratégias com base nos dados recolhidos.

Muitas empresas pretendem contratar um ou dois Data Analyst, Em Portugal, os salários deste tipo de profissão variam entre 50 e 80 mil euros ano, mas como a procura internacional é grande, facilmente um profissional desta área consegue um contrato que exceda estes valores numa empresa estrangeira.

  1. Arquitecto Blockchain

Nascida com as criptomoedas, a tecnologia Blockchain é já utilizada em vários sectores de atividade como um método seguro para verificar os processos e fazer transações, uma vez que descentraliza toda a troca e armazenamento de informação.

Apesar de recente, este é não só um dos perfis profissionais mais procurados pelas empresas digitais este ano, como um dos mais bem pagos. O salário médio de um arquitecto blockchain varia entre os 90 mil e os 110 mil euros por ano em Portugal.

  1. Consultor SAP

Na prática, o consultor SAP é responsável por gerir e adaptar o software SAP (software utilizado por empresas para gerir entradas de processos como os de registo de vendas, compras, movimentos de stock, pagamentos, etc.) às necessidades das empresas.

Estes profissionais auferem um salário bruto médio de 45 mil euros.

  1. CRM manager

Com o crescimento exponencial do e-commerce (comércio electrónico) no último ano, as profissões especializadas nas ferramentas que optimizam a relação entre empresa e cliente no ambiente digital estão em alta.

Esse é o caso do CRM manager (Customer Relationship Management) que tem como função definir e desenvolver a estratégia de CRM no comércio online.

Independentemente dos anos de experiência, o salário médio de um CRM manager varia entre os 25 mil e os 35 mil euros por ano.

  1. Digital Product manager

No quinto lugar encontramos mais uma profissão ligada ao e-commerce, o Digital Product manager.

Este profissional é responsável por coordenar estudos sobre vendas online para desenvolver o plano de marketing da empresa e liderar a transformação da área digital.

O salário bruto é de cerca de 70 mil euros por ano, variando de acordo com a empresa e a experiência.

  1. Especialista SEO

Se o cartaz de rua era, há duas décadas, a melhor forma das empresas atraírem consumidores para os seus produtos, com a democratização da Internet, este “jogo de sedução” mudou-se de armas e bagagens para o online.

Assim, hoje em dia, uma empresa cujo site não marque ou tenha posições inferiores nos motores de busca está condenada à invisibilidade.

Para que isso não aconteça, torna-se necessário, entre outras coisas, optimizar o site da empresa e criar conteúdo com as palavras-chave certas. Esse é, resumidamente o trabalho de um especialista em SEO, pois a ele, caberá projetar e optimizar o conteúdo para alcançar um número maior de clientes potenciais.

O trabalho de SEO é recompensado anualmente entre 25 e 50 mil euros, dependendo do volume de trabalho e da carreira do candidato

  1. Director Financeiro (CFO)

A este profissional cabe, como o próprio nome indica, coordenar todas as tarefas administrativas e financeiras de uma empresa.

Com esta responsabilidade vem, igualmente, um salário apetecível. O salário bruto médio destes profissionais varia, numa fase inicial, entre 45 e 50 mil euros.

  1. Director de Marketing Digital

É sem surpresas que, com o crescimento do e-commerce e o maior investimento feito pelas empresas nesta área se reflita no fortalecimento das suas áreas de Marketing Digital.

O profissional responsável por esta área tem como função estabelecer contratos de publicidade e criar novas campanhas para a promoção dos produtos ou serviços de uma empresa

Dependendo da dimensão e da faturação da empresa onde desenvolve o seu trabalho, um Diretor de Marketing Digital pode auferir entre 45 e aproximadamente 120 mil euros anualmente.

  1. Director de Vendas

Vender é o Santo Graal do capitalismo e os diretores de vendas os cavaleiros desta tábula redinda.

Os diretores comerciais ou de vendas têm como principais funções propor uma estratégia de vendas, medir os resultados e liderar o departamento Comercial.

Esses profissionais têm um salário base bruto médio de 40 a 45 mil euros, dependendo da experiência. Para além disto, o salário pode ainda sair reforçado com comissões sobre as vendas efetuadas.

  1. Influencer

Se para muitos são uma praga, a verdade é que os influencers são, nesta era de comércio eletrónico, excelentes pontas-de-lança das empresas que vendem online, uma vez que acabam por chamar a atenção dos seus milhares de seguidores (ou até milhões) para um produto ou serviço de uma dada marca.

Denominado “marketing de influência”, este trabalho faz já parte de cerca de 80% dos profissionais das indústrias da moda, luxo e cosméticos.

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